Operação apreende caça-níqueis, "derruba" jogo do bicho e prende 29

A operação realizada pela Polícia Judiciária Civil para coibir a prática da contravenção, com operações do jogo do bicho e de máquinas caça-níqueis terminou com saldo positivo. Por meio de um trabalho de 12 delegacias regionais, foram apreendidas 15 máquinas caça-níqueis, foram localizados 11 pontos de jogo do bicho e 29 pessoas foram presas.

"O resultado foi muito positivo já que, recentemente, fizemos apreensões em Rondonópolis e Barra do Garças. A operação foi mais abrangente", disse o diretor do Interior, Pedro Manzan, que coordenou os trabalhos das equipes em vários Municípios mato-grossenses.

Na região metropolitana – que inclui Cuiabá e Várzea Grande - não foi encontrado nenhum sinal de jogo do bicho ou de máquinas caça-níqueis. Pelo menos 200 policiais, entre investigadores e delegados, participaram da operação nessa área.

Foram três dias de operação, de 7 a 9 de dezembro. O trabalho feito pela Polícia Judiciária Civil atende à notificação recomendatória encaminhada pelo Gaeco à Diretoria Geral de Polícia Civil, solicitando a ação da instituição no combate à contravenção.

O diretor-geral da PJC, delegado Romel Luiz dos Santos, explicou que o trabalho de apreensões de máquinas caça-níqueis e de proibição de prática do jogo do bicho tem sido feito com freqüência, há pelo menos quatro anos. Atualmente, a Polícia Civil contabiliza a apreensão de 500 máquinas.

As regiões com maiores apreensões de máquinas foram Rondonópolis (com cinco e 12 prisões) e Barra do Garças (cinco máquinas). Em Alta Araguaia, foram quatro máquinas localizadas em dois pontos. Duas pessoas foram presas.

Nesta segunda-feira, a Polícia Civil fará a divulgação oficial da operação