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Historiador lança livro que relata rebelião no Mato Grosso
1932 o Brasil se Revolta - O Caráter Nacional de um Movimento Democrático (O Estado de S. Paulo/Terceiro Nome, 206 págs., R$ 40), do jornalista e historiador José Alfredo Vidigal Pontes, será lançado hoje, a partir das 18h30 na Mercearia São Roque (Rua Amauri, 35). O livro traz apresentação assinada por Ruy Mesquita Filho.
Ao contrário da idéia cristalizada pela propaganda política da ditadura de Getúlio Vargas, o autor do livro sustenta que a Revolução Constitucionalista de 1932 não foi um movimento exclusivamente paulista. Após longa pesquisa em arquivos, o autor comprova que a idéia original nasceu no Rio Grande do Sul, que todos os principais comandantes militares eram de outros Estados e, ainda, que ocorreram rebeliões no Mato Grosso e no Pará. Pontes não discute a história oficial que coloca São Paulo como palco principal da Revolução, mas amplia a ação do movimento.
Outro dado importante é a contribuição documental trazida à tona. Pontes analisou correspondências entre representantes diplomáticos instalados no País e suas chancelarias - fez um levantamento em arquivos da Argentina, França, Inglaterra, Estados Unidos, Portugal e Itália -, uma pesquisa que levou três anos para ser concluída. Os documentos revelam as inclinações autoritárias do governo Vargas, como pode ser observado numa carta do embaixador português Mello Nóbrega ao informar que o governo brasileiro estava “imbuído de ‘salazarismo’, enquanto um documento italiano revelava as declarações de simpatia de João Alberto pelo fascismo.
Ao contrário da idéia cristalizada pela propaganda política da ditadura de Getúlio Vargas, o autor do livro sustenta que a Revolução Constitucionalista de 1932 não foi um movimento exclusivamente paulista. Após longa pesquisa em arquivos, o autor comprova que a idéia original nasceu no Rio Grande do Sul, que todos os principais comandantes militares eram de outros Estados e, ainda, que ocorreram rebeliões no Mato Grosso e no Pará. Pontes não discute a história oficial que coloca São Paulo como palco principal da Revolução, mas amplia a ação do movimento.
Outro dado importante é a contribuição documental trazida à tona. Pontes analisou correspondências entre representantes diplomáticos instalados no País e suas chancelarias - fez um levantamento em arquivos da Argentina, França, Inglaterra, Estados Unidos, Portugal e Itália -, uma pesquisa que levou três anos para ser concluída. Os documentos revelam as inclinações autoritárias do governo Vargas, como pode ser observado numa carta do embaixador português Mello Nóbrega ao informar que o governo brasileiro estava “imbuído de ‘salazarismo’, enquanto um documento italiano revelava as declarações de simpatia de João Alberto pelo fascismo.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/363287/visualizar/
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