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Qualificação Tecnológica
Participei recentemente de uma palestra do Jornalista Onofre Ribeiro, sobre os rumos de Mato Grosso em 2005. Foi uma aula de história, de conhecimento e de confiança no futuro dessa terra.
Entre outros assuntos abordados na palestra, como o crescimento econômico e o desenvolvimento agro-industrial, um tema em especial, despertou ainda mais minha atenção: a formação profissional e a qualificação da mão de obra necessária para o desenvolvimento do estado.
O desenvolvimento sustentável de Mato Grosso, além da infraestrutura física (rodovias, ferrovias, portos, energia, comunicação, etc...), depende necessariamente do treinamento e da qualificação técnica da força de trabalho.
Pouco adianta as rodovias estarem bem conservadas e sinalizadas se não tivermos motoristas capacitados. Pouco adianta tratores e colheitadeiras de última geração, se não temos um operador preparado para operá-las. Pouco adianta aviões eficazes e modernos, se não temos pilotos capacitados para pulverizar as plantações via satélite. Pouco adiante GPS, internet, bolsa de Chicago, genética, se não temos bons agrônomos, engenheiros florestais, técnicos em manutenção de equipamentos e uma infinidade de outros profissionais.
Algumas instituições de ensino começaram a ser preocupar com esse imenso potencial de crescimento dos cursos tecnológicos, geralmente com duração de dois anos, no máximo três. A UNIC lançou cerca de 15 cursos tecnológicos no mercado. O ICEC, a UNIRONDON, a UNIVAG entre outras faculdades do interior, todas instituições de ensino privadas, já lançaram seu portfólio de cursos de tecnologia.
Os cursos variam desde Estética e Cosmetologia, Design de Moda e Radiologia, até Gestão de Agronegócios, Commodities, computadores, relações internacionais e técnico em máquinas agrícolas.
A Secretaria de Estado de Trabalho Emprego e Cidadania – Cetec tem realizado vários cursos e treinamentos em parceria com empresas privadas e instituições de ensino. Neste mês, mais de 80 trabalhadores rurais concluíram o curso de operadores de máquinas e implementos agrícolas, realizado no Centro Federal de Educação Tecnológica, no distrito de São Vicente.
Outros 30 alunos foram qualificados na área da aviação agrícola, através do curso de Agricultura Satelital de Precisão. Mas não é somente para os negócios da área rural (onde existe maior demanda) que cursos inéditos são criados em Mato Grosso. Há poucas semanas, a Cetec formou a primeira turma de 80 empregadas domésticas, profissionaia muito requisitadas nas grandes cidades, que trabalham sem nenhum curso ou qualificação.
A realidade de Mato Grosso mudou e é importante que reformulemos nossos conceitos e pré-conceitos sobre os cursos técnicos ou tecnológicos para orientar nossos filhos, alunos e funcionários. De maneira geral, tendemos a desmerecer e desacreditar os cursos de bacharelado, com duração de quatro ou cinco anos.
Basta observar os anúncios de empregos para constatar o déficit de mão de obra técnica. No último Domingo, observando os classificados de um grande jornal da capital, contei 86 vagas para técnicos em edificações, Técnicos em mecânica, Técnicos em Eletrônica, técnicos em Alimentos e Técnicos em telefonia.
Está na hora de revermos nossos conceitos sobre qualificação!
João Carlos Caldeira Empresário, jornalista, professor universitário. E-mail: joaocmc@terra.com.br
Entre outros assuntos abordados na palestra, como o crescimento econômico e o desenvolvimento agro-industrial, um tema em especial, despertou ainda mais minha atenção: a formação profissional e a qualificação da mão de obra necessária para o desenvolvimento do estado.
O desenvolvimento sustentável de Mato Grosso, além da infraestrutura física (rodovias, ferrovias, portos, energia, comunicação, etc...), depende necessariamente do treinamento e da qualificação técnica da força de trabalho.
Pouco adianta as rodovias estarem bem conservadas e sinalizadas se não tivermos motoristas capacitados. Pouco adianta tratores e colheitadeiras de última geração, se não temos um operador preparado para operá-las. Pouco adianta aviões eficazes e modernos, se não temos pilotos capacitados para pulverizar as plantações via satélite. Pouco adiante GPS, internet, bolsa de Chicago, genética, se não temos bons agrônomos, engenheiros florestais, técnicos em manutenção de equipamentos e uma infinidade de outros profissionais.
Algumas instituições de ensino começaram a ser preocupar com esse imenso potencial de crescimento dos cursos tecnológicos, geralmente com duração de dois anos, no máximo três. A UNIC lançou cerca de 15 cursos tecnológicos no mercado. O ICEC, a UNIRONDON, a UNIVAG entre outras faculdades do interior, todas instituições de ensino privadas, já lançaram seu portfólio de cursos de tecnologia.
Os cursos variam desde Estética e Cosmetologia, Design de Moda e Radiologia, até Gestão de Agronegócios, Commodities, computadores, relações internacionais e técnico em máquinas agrícolas.
A Secretaria de Estado de Trabalho Emprego e Cidadania – Cetec tem realizado vários cursos e treinamentos em parceria com empresas privadas e instituições de ensino. Neste mês, mais de 80 trabalhadores rurais concluíram o curso de operadores de máquinas e implementos agrícolas, realizado no Centro Federal de Educação Tecnológica, no distrito de São Vicente.
Outros 30 alunos foram qualificados na área da aviação agrícola, através do curso de Agricultura Satelital de Precisão. Mas não é somente para os negócios da área rural (onde existe maior demanda) que cursos inéditos são criados em Mato Grosso. Há poucas semanas, a Cetec formou a primeira turma de 80 empregadas domésticas, profissionaia muito requisitadas nas grandes cidades, que trabalham sem nenhum curso ou qualificação.
A realidade de Mato Grosso mudou e é importante que reformulemos nossos conceitos e pré-conceitos sobre os cursos técnicos ou tecnológicos para orientar nossos filhos, alunos e funcionários. De maneira geral, tendemos a desmerecer e desacreditar os cursos de bacharelado, com duração de quatro ou cinco anos.
Basta observar os anúncios de empregos para constatar o déficit de mão de obra técnica. No último Domingo, observando os classificados de um grande jornal da capital, contei 86 vagas para técnicos em edificações, Técnicos em mecânica, Técnicos em Eletrônica, técnicos em Alimentos e Técnicos em telefonia.
Está na hora de revermos nossos conceitos sobre qualificação!
João Carlos Caldeira Empresário, jornalista, professor universitário. E-mail: joaocmc@terra.com.br
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/363704/visualizar/
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