Concurso da Polícia Civil está confirmado para 2005

Pelo menos 1.400 policiais, entre investigadores de polícia, escrivães e delegados foram capacitados em 2004. Entre os cursos promovidos pela Academia de Polícia (Acadepol) estão, de análise criminal, auto-estima e atendimento às vítimas, repressão a entorpecentes, cursos de qualificação para escrivães e investigadores da área de inteligência da PJC. O curso de tiro realizado em novembro capacitou 120 policiais do interior e outros 600 da região metropolitana (Cuiabá e Várzea Grande).

Para o próximo ano, uma das conquistas da Polícia Civil será a realização do concurso público para preencher vagas em aberto. Serão 80 vagas para delegados, 300 para escrivães e 600 vagas para investigadores de polícia.

O diretor geral da Polícia Judicária Civil, Romel Luiz dos Santos, destaca o investimento intelectual feito durante o ano. Em comemoração aos 20 anos da Polícia Civil como instituição de carreira foram realizados o Seminário de Defesa da Mulher, o Iº Ciclo de Conferências da PJC/ “Direito e Sociedade”, que reuniu profissionais de diversos estados. “Fizemos o Ciclo pensando na aproximação da polícia com a comunidade. Acreditemos que segurança pública se faz com integração entre as diversas áreas e a população é o alvo do nosso trabalho”, disse Romel.

No início de dezembro a Polícia Civil de Mato Grosso lançou o Manual do Policial Civil, uma conquista para a categoria. Com o manual os policiais têm noções claras de questões que variam desde a teoria do direito até as formas de aplicá-las. No mesmo mês foi entregue o Centro de Pesquisa e Estudos Aplicados, instalado na Acadepol que visa incentivar os estudos e pesquisas entre os profissionais da segurança.

Por meio do Centro será possível elaborar e ter teses que envolvam a segurança pública num todo. “Tivemos um amplo desenvolvimento no que diz respeito a planejamento, informatização dos sistemas. Hoje temos condições de tabular todos os índices de criminalidade por região, o que nos possibilita trabalhar onde a criminalidade é mais presente”, disse Romel se referindo ao sistema de geo-referenciamento recém implantado na PJC.