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Maggi troca de partido em 2005 e exclui “velha guarda” para 2006
O governador Blairo Maggi trocará de partido no próximo ano, após uma consulta que pretende fazer – provavelmente no mês de fevereiro - para definir seu futuro político-partidário visando as eleições de 2006. Nesse encontro, a indicação será no sentido de que Maggi deixe o PPS e ingresse numa sigla com mais poder de fogo, como, por exemplo, o Partido da Frente Liberal (PFL). A chamada “Turma da Botina”, segundo revelou uma alta fonte do Palácio Paiaguás, trabalha também para excluir a chamada “velha guarda” da política de Mato Grosso. Isso significa tirar todo o espaço de Roberto França, atual prefeito de Cuiabá, e de Jaime Campos, de Várzea Grande.
Pela definição básica, a chapa para 2006 seria Blairo Maggi candidato ao Governo do Estado, em reeleição; com Jaime Campos ocupando a vice. O próprio Campos já admitiu essa possibilidade. A vaga ao Senado estaria reservada ao deputado federal Pedro Henry, líder da bancada do PP na Câmara dos Deputados. Ou seja: as três principais siglas da aliança governista estariam devidamente contempladas. Roberto França, pela sua expressão política, anunciou que aceitaria disputar – e ajudar a liderar – a chapa a deputado federal da aliança.
Apesar de forte, a chapa não contempla uma situação: a renovação desejada pelos estrategistas políticos de Maggi. A mudança do perfil político de Mato Grosso é um projeto de fundo definido pela “Turma da Botina” - centro de pensamento político do Governo. Pelo delineamento estabelecido, Maggi ocuparia o espaço no PFL – acenando até com a possibilidade de acabar candidato a vice-presidente da República numa chapa encabeçada pelo PSDB. Estrategicamente, nessa mudança o atual prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, continuaria no PPS para ser o candidato a vice.
A vaga de Senado seguiria com Pedro Henry, que deve assumir um ministério no Governo Lula. Essa situação contempla os interesses do Palácio Paiaguas porque abre vaga para outro integrante da “Turma da Botina”, o suplente Helmut Laswich. Henry ficaria no ministério até o período de desincompatibilização e se licenciaria da Câmara dos Deputados para se dedicar a campanha majoritária. Laswich, que teve o seu nome cotado para assumir a Secretaria de Agricultura do Governo agora nesse processo de mini-reforma, disputaria uma vaga para deputado federal no próprio cargo.
“O que está sendo tramado nos bastidores às vezes nem passa pelo governador Blairo Maggi” – ilustrou a fonte palaciana. Desde os primórdios do Governo Maggi que a ala da “Turma da Botina” e o grupo mais político que sustentou a eleição do governador nunca conseguiram falar a mesma língua. “A convivência sempre se mostrou difícil e deve ser afunilar agora com esse processo de definição” – acentuou, lembrando que a “quebra” na base do presidente Lula é quem está precipitando as decisões agora: “Isso deveria acontecer no segundo semestre do ano que vem”.
Pela definição básica, a chapa para 2006 seria Blairo Maggi candidato ao Governo do Estado, em reeleição; com Jaime Campos ocupando a vice. O próprio Campos já admitiu essa possibilidade. A vaga ao Senado estaria reservada ao deputado federal Pedro Henry, líder da bancada do PP na Câmara dos Deputados. Ou seja: as três principais siglas da aliança governista estariam devidamente contempladas. Roberto França, pela sua expressão política, anunciou que aceitaria disputar – e ajudar a liderar – a chapa a deputado federal da aliança.
Apesar de forte, a chapa não contempla uma situação: a renovação desejada pelos estrategistas políticos de Maggi. A mudança do perfil político de Mato Grosso é um projeto de fundo definido pela “Turma da Botina” - centro de pensamento político do Governo. Pelo delineamento estabelecido, Maggi ocuparia o espaço no PFL – acenando até com a possibilidade de acabar candidato a vice-presidente da República numa chapa encabeçada pelo PSDB. Estrategicamente, nessa mudança o atual prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, continuaria no PPS para ser o candidato a vice.
A vaga de Senado seguiria com Pedro Henry, que deve assumir um ministério no Governo Lula. Essa situação contempla os interesses do Palácio Paiaguas porque abre vaga para outro integrante da “Turma da Botina”, o suplente Helmut Laswich. Henry ficaria no ministério até o período de desincompatibilização e se licenciaria da Câmara dos Deputados para se dedicar a campanha majoritária. Laswich, que teve o seu nome cotado para assumir a Secretaria de Agricultura do Governo agora nesse processo de mini-reforma, disputaria uma vaga para deputado federal no próprio cargo.
“O que está sendo tramado nos bastidores às vezes nem passa pelo governador Blairo Maggi” – ilustrou a fonte palaciana. Desde os primórdios do Governo Maggi que a ala da “Turma da Botina” e o grupo mais político que sustentou a eleição do governador nunca conseguiram falar a mesma língua. “A convivência sempre se mostrou difícil e deve ser afunilar agora com esse processo de definição” – acentuou, lembrando que a “quebra” na base do presidente Lula é quem está precipitando as decisões agora: “Isso deveria acontecer no segundo semestre do ano que vem”.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/364189/visualizar/
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