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Ibama tem US$ 18 milhões para indenizações
O gerente-executivo do Ibama em Mato Grosso, Hugo José Werle, informou ontem que recursos alocados no Projeto Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), na ordem de US$ 18 milhões, vão garantir as indenizações das terras na área de influência do Parque Nacional de Juruena em Mato Grosso e em outras áreas transformadas em unidades de conservação. A expectativa é que em dois meses o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assine o decreto criando o parque, que terá três milhões de hectares, dos quais 2 milhões localizados no sudeste do Amazonas e 1 milhão no norte de Mato Grosso, nos municípios de Apiacás (1.010 km de Cuiabá) e Paranaíta (851 km de Cuiabá).
Assim que o decreto for assinado, o Ibama vai iniciar um trabalho de campo para identificar quem está instalado na área do parque situado na região de confluência dos rios Teles Pires e Juruena e que será o segundo maior do Brasil. O maior parque é o Tumucumaque, no Amapá, com 3,8 milhões de hectares. A pessoa que tiver títulos de terra será indenizada. Os grileiros serão retirados do parque. Nos meses de setembro e outubro o Ibama realizou um levantamento técnico na área, registrando as características da flora, fauna, os ecossistemas e diferentes tipos de vegetação. As ocupações e trilhas foram devidamente identificadas e fotografadas.
Conforme entendimentos mantidos com o governo de Mato Grosso, o Parque Estadual Apiacás, que fica na ponta do parque, será absorvido pelo Parque Nacional da Juruena. Em princípio, o Ibama marcou para o próximo dia 28 uma consulta pública em Apiacás, município que abriga em torno de 90% da área do parque no Estado. Também em Apuí, Amazonas, será realizada uma consulta para ouvir a população da região que poderá contribuir com propostas, além de esclarecer as dúvidas. “É importante debater com a comunidade, para ouvir e buscar subsídios para a implantação do parque”, disse Hugo Werle. Com a criação do parque, as áreas federais protegidas em Mato Grosso crescem de 0,45% para 1,55% do território.
O gerenciamento do Parque Nacional da Juruena em Mato Grosso será feito pelo escritório regional de Alta Floresta. Segundo o gerente-executivo, para atender as demandas criadas pelo novo parque, em 2005 o Ibama de Mato Grosso terá novos veículos e também mais analistas ambientais que passaram pelo concurso nacional e forem designados para Mato Grosso serão será contratados.
Para o Ibama, a área do parque é de alta relevância biológica e uma região-chave para o controle do desmatamento. O Ibama já registrou 13 espécies de primatas de grupos diferentes; 84 espécies de anfíbios que só sobrevivem em ambientes muito bem preservados.
Assim que o decreto for assinado, o Ibama vai iniciar um trabalho de campo para identificar quem está instalado na área do parque situado na região de confluência dos rios Teles Pires e Juruena e que será o segundo maior do Brasil. O maior parque é o Tumucumaque, no Amapá, com 3,8 milhões de hectares. A pessoa que tiver títulos de terra será indenizada. Os grileiros serão retirados do parque. Nos meses de setembro e outubro o Ibama realizou um levantamento técnico na área, registrando as características da flora, fauna, os ecossistemas e diferentes tipos de vegetação. As ocupações e trilhas foram devidamente identificadas e fotografadas.
Conforme entendimentos mantidos com o governo de Mato Grosso, o Parque Estadual Apiacás, que fica na ponta do parque, será absorvido pelo Parque Nacional da Juruena. Em princípio, o Ibama marcou para o próximo dia 28 uma consulta pública em Apiacás, município que abriga em torno de 90% da área do parque no Estado. Também em Apuí, Amazonas, será realizada uma consulta para ouvir a população da região que poderá contribuir com propostas, além de esclarecer as dúvidas. “É importante debater com a comunidade, para ouvir e buscar subsídios para a implantação do parque”, disse Hugo Werle. Com a criação do parque, as áreas federais protegidas em Mato Grosso crescem de 0,45% para 1,55% do território.
O gerenciamento do Parque Nacional da Juruena em Mato Grosso será feito pelo escritório regional de Alta Floresta. Segundo o gerente-executivo, para atender as demandas criadas pelo novo parque, em 2005 o Ibama de Mato Grosso terá novos veículos e também mais analistas ambientais que passaram pelo concurso nacional e forem designados para Mato Grosso serão será contratados.
Para o Ibama, a área do parque é de alta relevância biológica e uma região-chave para o controle do desmatamento. O Ibama já registrou 13 espécies de primatas de grupos diferentes; 84 espécies de anfíbios que só sobrevivem em ambientes muito bem preservados.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/364274/visualizar/
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