Equipe de Murilo Domimgos vai propor enxugamento

A comissão de transição do prefeito eleito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PPS), estuda reduzir o salário do chefe do Executivo em 2005 e diminuir o número de servidores contratados pelo município. As propostas, de acordo com um dos coordenadores do estudo, economista José Marques Braga, visa aumentar a capacidade de investimentos ao futuro administrador.

Atualmente, o prefeito de Várzea Grande, Jaime Campos (PFL), conta com remuneração mensal de R$ 12,8 mil (R$ 166,4 mil ao ano). O número de servidores contratados é de 1.407, de acordo com Braga. O valor do salário que deverá ser pago a Murilo Domingos e o corte no quadro do funcionalismo, no entanto, ainda não foram calculados.

"O Murilo ventilou com essa possibilidade de reduzir o salário do prefeito e acho que é uma proposta muito interessante. Mas não ele não falou em valores porque isso tem que ser discutido com a Câmara de Vereadores, que é quem aprova o subsídio. Em relação à redução de trabalhadores contratados, trata-se de uma tese que eu defendo e que vou propor logo no início da próxima gestão", afirmou ontem, Braga, que é cotado para ser o futuro secretário de Administração de Várzea Grande.

Para 2005, a Prefeitura contará com orçamento geral de R$ 166 milhões. Só a folha de pagamento mensal chega a R$ 3,9 milhões. "Queremos um orçamento enxuto e uma Prefeitura mais eficiente. Mas temos alguns convênios e contratos, como a Saúde, por exemplo, que exigem esse tipo de servidor. Temos o caso dos garis, que também se encaixam nesse perfil, e que não podemos deixar o serviço de limpeza urbana parar", ponderou o médico Arilson Arruda, que deve ser confirmado hoje como futuro secretário de Saúde.

De acordo com Braga, outra proposta estudada pela equipe de Murilo Domingos é um novo Plano de Cargos, Carreiras e Serviços para o funcionalismo. Segundo ele, grande parte dos trabalhadores recebe hoje remuneração de aproximadamente R$ 300.