Governo fortalece ações para a Escola Ciclada

Com o objetivo de incluir crianças a partir de 06 anos de idade no Ensino Fundamental, o Ministério da Educação (MEC) coloca como prioridade o Programa de Ampliação do Ensino Fundamental para nove anos. Mato Grosso foi o primeiro Estado a implantar esta proposta na rede. Desde o ano 2000 a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) implantou o Ensino Fundamental de nove anos.

Para fortalecer as escolas organizadas em Ciclos de Formação, a Seduc vem realizando visitas em 60 unidades escolares de 30 municípios. O objetivo das visitas foi detectar as dificuldades e os avanços relatado pelos professores, coordenadores de ciclos e pedagógicos e gestores. A primeira etapa deste trabalho encerra-se, nesta semana, em Barão de Melgaço.

Para fortalecer ainda mais a Escola Ciclada a Seduc vêm realizando a formação dos coordenadores pedagógicos e professores das escolas cicladas, a produção de subsídios teóricos metodológicos e a implantação da Linha 0800 (Disk-Ciclos).

CICLOS DE FORMAÇÃO - Em Mato Grosso os Ciclos são organizados segundo as fases de vida do ser humano, sendo o I Ciclo o da Infância/alfabetização, o II Ciclo o da pré-adolescência e o III Ciclo o da Adolescência. O sistema de Ciclos visa garantir o direito constitucional à continuidade e término dos estudos escolares.

“A Escola Ciclada vem não só para garantir a permanência dos alunos nas unidades escolares, mas também sua aprendizagem significativa”, disse a Superintendente de Ensino e Currículo da Seduc, Zileide Lucinda dos Santos.

Segundo a líder do Ensino Fundamental, Rita de Cássia Menegão, o princípio orientador desta proposta é a flexibilização do tempo, que possibilita que o currículo seja trabalhado num período maior, permitindo assim respeitar os diferentes ritmos de aprendizagens dos alunos, suas experiências e necessidades.

Rita explica que conforme a proposta da Escola Ciclada alguns aspectos precisam ser considerados para orientar a progressão ou a retenção do aluno. A avaliação no ciclo deverá se pautar pelos princípios: do direito de aprender e do respeito ao sujeito aprendiz. “A avaliação é neste processo, um instrumento que possibilita a reorganização da intervenção pedagógica”, finalizou.