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Meio Ambiente
Quarta - 15 de Dezembro de 2004 às 11:40

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O cheiro de limão, menta e couro são três dos dez odores que podem ser utilizados como testes para identificar se uma pessoa tem propensão a desenvolver problemas como o mal de Alzheimer, de acordo com cientistas americanos.

Pesquisadores da Universidade de Columbia testaram os odores em 150 pessoas com riscos de sofrer distúrbios nas chamadas funções cognitivas como observação, memória e atenção.

As pessoas que começaram a desenvolver o mal de Alzheimer tiveram um desempenho fraco em identificar dez diferentes tipos de cheiros.

Especialistas elogiaram a pesquisa, mas disseram que testes não devem ser usados isoladamente para identificar o mal de Alzheimer, devido à complexidade da doença.

Cheiros

Além de limão, menta e couro, o teste com diferentes odores também incluiu, entre outros, cheiros de morango, sabonete, abacaxi e gás natural.

Os voluntários foram submetidos ao teste do cheiro uma vez por ano durante cinco anos.

Os médicos já tinham conhecimento de que o cheiro de alguns produtos pode servir como um dos primeiros sinais para se identificar doenças associadas à demência.

No momento, é impossível diagnosticar o mal de Alzheimer com 100% de precisão.

Testes genéticos ou análises de imagens do cérebro oferecem apenas uma possibilidade de identificação de problemas como Alzheimer.

Diagnosticar a doença no início de seu desenvolvimento pode ajudar no tratamento e na medicação das pessoas mais propensas a desenvolver Alzheimer.

Recentemente, o teste do cheiro vem fazendo parte do pacote de exames usado na identificação do Mal de Alzheimer.

O professor Tim Jacob, especialista em odores da Universidade de Cardiff, no País de Gales, acha que o teste do cheiro é uma boa idéia, mas diz que é essencial que o teste seja feito em conjunto com outros exames utilizados na identificação do Mal de Alzheimer.




Fonte: BBC Brasil

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