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Cidades/Geral
Terça - 14 de Dezembro de 2004 às 12:00

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A forma de produção e comercialização do biodiesel em Mato Grosso será discutida hoje em uma reunião, às 9h, na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).

Durante a reunião também será discutido o andamento do Programa de Biocombustíveis do Estado de Mato Grosso (Probiomat) e ainda serão definidas as diretrizes do programa, buscando estabelecer, por exemplo, que tipo de planta oleaginosa será cultivada no estado e o incentivo ao plantio em assentamentos organizados.

"Vamos definir que rota seguiremos no estado, tratando de temas como a comercialização, por exemplo", disse o coordenador geral de Convênios e Projetos da Fapemat, Alexandre Golemo.

Ele informa que há uma grande possibilidade de que a cultura escolhida para o plantio em Mato Grosso seja o girassol que, além de apresentar melhor adaptação à região, produz uma boa quantidade de óleo.

As discussões sobre a produção do biodiesel estão avançando em todo o país após a edição da Medida Provisória que regulamenta a produção e a comercialização do combustível Brasil, lançada pelo Governo Federal há uma semana. A medida autoriza a adição de 2% de biodiesel ao diesel comum à partir de 2005.

Para Mato Grosso, essa porcentagem significará uma redução de 800 milhões de litros de diesel importado, o que significará uma economia de R$ 36 milhões por ano. Além disso, há os ganhos para o ambiente. "O acréscimo de 2% diminuirá em 8% a emissão de fuligem", explica Golemo.

Ele informa ainda que, para o consumidor final as mudanças não serão notadas, uma vez que o preço do novo combustível será o mesmo que o do diesel comum e que para utilizar a mistura não é necessário fazer nenhum tipo de mudança no motor do veículo.

A reunião contará com a presença do técnico do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), Roberto Terras, e da consultora do ministério, Edna Carmélio, além de representantes Incra, da Empaer e da Embrapa, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (Seder), da UFMT, da Unemat, da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec), do MST e do Intermat. (AM)




Fonte: RMT Online

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