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Suplente do PMDB reafirma compra de votos em Araputanga
O suplente do PMDB, que disputou a prefeitura de Araputanga, Sidney Salomé esteve na Assembléia Legislativa na tarde desta segunda-feira (13), para esclarecer a situação eleitoral do município. O prefeito eleito, Vano José Batista (PP) foi cassado por uma ação representada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), sob a pena de compra de votos. Agora promotora eleitoral da 41ª Zona do Ministério Público, Regilaine Magali Bernardi Crepaldi entrou com uma representação eleitoral contra 15 candidatos a vereadores, sendo que deste total, três foram eleitos. Eles são acusados de compra de votos nas últimas eleições.
Para Salomé, que assumiu uma cadeira na Assembléia Legislativa até março deste ano, na vaga do deputado Nataniel de Jesus, é preciso que a Justiça investigue o caso para que o problema eleitoral da cidade seja resolvido. “É preciso fazer valer a justiça para que não haja prejuízos à população”, disse Salomé. O município, que está a 330 quilômetros de Cuiabá, detém cerca de 14,7 mil habitantes.
Batista deve ser julgado nesta quarta-feira (15). Caso seja condenado, Araputanga poderá ter uma nova eleição. No entanto, o PT coligação “União e Trabalho”, da qual Salomé foi candidato, entrou com um recurso para que seja diplomado o segundo colocado. As propostas serão julgadas no mesmo dia.
“Caso seja determinada uma nova eleição, o TRE deve marcar a data”, disse a advogada do Partido dos Trabalhadores e da coligação União e Trabalho, Ana Lucia Alvarez.
Ela explicou que os votos foram anulados e não devem ser enquadrados no artigo 224, “o voto seria como se Salomé fosse candidato único”, afirmou a advogada.
A decisão do juiz deve sair nesta terça-feira (14). Caso seja acatada a representação, os acusados serão notificados para entrar com defesa. São eles:
Ilídio da Silva Neto (PP) – reeleito e atual presidente da Câmara Municipal; Ozéas Candeias Maria (PFL) – reeleito e Divino Gonçalves dos Santos (PPS). Também os atuais vereadores que não conseguiram se reeleger: Conceição Aparecida Barbosa Moraes (PFL); Ronaldo Furlan (PFL) e Claudomiro Braga Hortêncio (PP); Eunice Carloni – Tata (PP/PDT) atual vice-prefeita e os candidatos que não conseguiram se eleger: Luiz André Fernandes Silva Leite (PFL); Francisco Tibúrcio de Carvalho (PP); Wilson Sanaiotti Júnior- Professor Wilsinho (PPS); Enoque Alcântara de Carvalho (PPS); Gilson da Silva Martins - Gilson Marques (PP); Claudistone Reboli de Freitas (PP); Fernando Pereira Braga - Dr. Fernando Dentista (PP) e Aldenício Almeida de Souza - Baiano (PPS), que chegou a ser preso no dia das eleições.
Candidatura Majoritária
No processo da Investigação Judicial Eleitoral 158, referente a cassação do mandato do prefeito eleito Vano José Batista, o juiz da 41ª Zona Eleitoral Mário Augusto Machado destaca que “...em verdade, a prática da conduta típica pelos candidatos eleitos Vano Batista e Shiguemito Sato (vice-prefeito) houve doação, oferta, promessa e entrega de dinheiro e também cestas de alimentos, passagens de ônibus e, até, combustível, aos eleitores araputanguenses com a finalidade de obterem-lhes o voto...”.
O magistrado acrescenta também que a atitude foi confirmada, em juízo, por vários eleitores que prestaram depoimento na ação.
Para Salomé, que assumiu uma cadeira na Assembléia Legislativa até março deste ano, na vaga do deputado Nataniel de Jesus, é preciso que a Justiça investigue o caso para que o problema eleitoral da cidade seja resolvido. “É preciso fazer valer a justiça para que não haja prejuízos à população”, disse Salomé. O município, que está a 330 quilômetros de Cuiabá, detém cerca de 14,7 mil habitantes.
Batista deve ser julgado nesta quarta-feira (15). Caso seja condenado, Araputanga poderá ter uma nova eleição. No entanto, o PT coligação “União e Trabalho”, da qual Salomé foi candidato, entrou com um recurso para que seja diplomado o segundo colocado. As propostas serão julgadas no mesmo dia.
“Caso seja determinada uma nova eleição, o TRE deve marcar a data”, disse a advogada do Partido dos Trabalhadores e da coligação União e Trabalho, Ana Lucia Alvarez.
Ela explicou que os votos foram anulados e não devem ser enquadrados no artigo 224, “o voto seria como se Salomé fosse candidato único”, afirmou a advogada.
A decisão do juiz deve sair nesta terça-feira (14). Caso seja acatada a representação, os acusados serão notificados para entrar com defesa. São eles:
Ilídio da Silva Neto (PP) – reeleito e atual presidente da Câmara Municipal; Ozéas Candeias Maria (PFL) – reeleito e Divino Gonçalves dos Santos (PPS). Também os atuais vereadores que não conseguiram se reeleger: Conceição Aparecida Barbosa Moraes (PFL); Ronaldo Furlan (PFL) e Claudomiro Braga Hortêncio (PP); Eunice Carloni – Tata (PP/PDT) atual vice-prefeita e os candidatos que não conseguiram se eleger: Luiz André Fernandes Silva Leite (PFL); Francisco Tibúrcio de Carvalho (PP); Wilson Sanaiotti Júnior- Professor Wilsinho (PPS); Enoque Alcântara de Carvalho (PPS); Gilson da Silva Martins - Gilson Marques (PP); Claudistone Reboli de Freitas (PP); Fernando Pereira Braga - Dr. Fernando Dentista (PP) e Aldenício Almeida de Souza - Baiano (PPS), que chegou a ser preso no dia das eleições.
Candidatura Majoritária
No processo da Investigação Judicial Eleitoral 158, referente a cassação do mandato do prefeito eleito Vano José Batista, o juiz da 41ª Zona Eleitoral Mário Augusto Machado destaca que “...em verdade, a prática da conduta típica pelos candidatos eleitos Vano Batista e Shiguemito Sato (vice-prefeito) houve doação, oferta, promessa e entrega de dinheiro e também cestas de alimentos, passagens de ônibus e, até, combustível, aos eleitores araputanguenses com a finalidade de obterem-lhes o voto...”.
O magistrado acrescenta também que a atitude foi confirmada, em juízo, por vários eleitores que prestaram depoimento na ação.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/364740/visualizar/
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