Carlos Bezerra defende que posição final seja em bloco

A ala governista do PMDB em Mato Grosso defendeu ontem posição em bloco para definir se a agremiação continua ou deixa a base de sustentação do governo Lula. A informação partiu do ex-senador Carlos Bezerra, atual presidente do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Essa posição se refere à decisão da Convenção Nacional Extraordinária do PMDB, realizada no domingo, em Brasília, que deliberou pelo rompimento com o governo federal.

O tal bloco, citado por Bezerra, seria composto hoje por 20 dos 23 senadores do PMDB, além de cerca de 50 dos 76 deputados federais do partido. Há perspectiva de que pelo menos 90% dos 1.058 prefeitos peemedebistas eleitos no último dia 3 de outubro também integrem o bloco, segundo informou a assessoria de imprensa de Bezerra.

Bezerra é um dos principais interessados na base governista, já que não exerce mandato eletivo e ocupa cargo federal.

"Depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) se posicionar, vamos nos reunir e tomar uma posição em bloco", disse Bezerra.

Defensor da idéia de continuar compondo a base de sustentação, o presidente do Diretório Estadual do PMDB argumenta que antes de qualquer posição, ele irá consultar os convencionais e outras instâncias do partido no Estado.