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Politica Brasil
Quinta - 09 de Dezembro de 2004 às 14:19
Por: Lígia Tiemi Saito

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O ex-governador Dante de Oliveira (PSDB) comemorou o resultado dos dados oficiais do PIB regional divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Em 2002, último ano do governo Dante, Mato Grosso cresceu 9,5%, maior taxa de crescimento em todo o país. A média nacional ficou em 1,9%. "Me considero extremamente alegre por ter governado naquele período. O crescimento demonstra a viabilidade do Estado", destaca. Segundo ele, milhares de brasileiros acreditaram no potencial mato-grossense e nos estímulos adotados por sua gestão (1995-2002). "Todos os programas de incentivo ao setor produtivo, como o Promat, o Promadeira e o Proarroz, foram altamente benéficos para Mato Grosso", assinala. Em valores, o PIB mato-grossense foi de R$ 17,8 bilhões e a sua participação no PIB nacional, que era de 1,21%, passou para 1,33%.

Dante salienta que o carro-chefe da expansão continua sendo o agronegócio, que registrou taxa de crescimento de 18% naquele ano (29,8% de toda a riqueza gerada no Estado). Apesar de já esperar o resultado positivo, o ex-governador afirma que o crescimento estadual superou suas expectativas. "Esperava taxa de 8% a 8,5%. Mas conseguimos bater até o Amazonas, com toda a força que a Zona Franca de Manaus tem", frisa. Conforme o tucano, o Estado precisa incentivar ainda mais as cadeias produtivas para continuar em expansão. Também, deve criar políticas de atração industrial para Mato Grosso. "Não é vantajoso apenas produzir grãos. Precisamos agregar valor ao produto". O lema do governo estadual deve ser, na opinião dele, "Industrialização já". Mas, apesar de ser o país com maior taxa de crescimento, Mato Grosso é apenas o 24ª a receber recursos do governo federal. "Isso é um verdadeiro absurdo", critica. Dante fez um apelo à bancada federal, pedindo atenção especial na negociação dos novos índices do Fundo de Participação dos Estados (FPE) para Mato Grosso. "Ajudamos muito o Brasil na política de exportação, mas o governo federal não manda dinheiro para nós. É muito injusto", reclama. Outro fato lamentado pelo tucano é a situação das estradas federais em Mato Grosso.




Fonte: A Gazeta

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