Especialistas buscam mais segurança nos PCs

Os especialistas em segurança de computadores, incluindo dirigentes governamentais, alertaram a administração dos Estados Unidos para dedicar maior esforço para reforçar as defesas contra vírus, crackers e outras ameaças online.

O governo norte-americano deve gastar mais em pesquisa sobre segurança de computadores, compartilhar informações sobre ameaças com empresas privadas e formar uma rede de computadores paralela que poderia ser ativada durante eventuais interrupções na Internet, informou um grupo do setor de segurança.

O Departamento de Segurança Interna dos EUA também deve dar mais autoridade aos responsáveis pela cibersegurança, disseram membros da Aliança de Cibersegurança da Indústria.

O departamento, que não estava disponível para fazer comentários, é contra as sugestões. "Existe certeza na comunidade de que ainda estamos vulneráveis e precisamos fazer mais", disse Amit Yoran, que atuou como especialista do Departamento de Segurança Interna até renunciar em outubro, em meio a informações de que ele estaria frustrado com sua falta de poder.

Depois dos ataques de 11 de setembro de 2001, os especialistas alertaram que usinas de energia e outras partes vitais da infra-estrutura dos EUA podem ser comprometidas por crackers.

Usuários corporativos e domésticos têm enfrentado uma torrente de vírus, spams e outras pragas que evoluíram no ano passado para fazer parte de atos criminosos coordenados, cujo objetivo é roubar números de contas bancárias e outras informações importantes.

O governo norte-americano desenvolveu um plano para melhorar a segurança e que conta com o apoio da indústria de tecnologia. O projeto ficou sob responsabilidade do Departamento de Segurança Interna.

Segundo os especialistas da aliança, o governo dos Estados Unidos deveria tentar estimar os danos causados por ataques digitais, assegurar o controle de sistemas online usados em estações de tratamento de água e outras infra-estruturas importantes, além de pedir ao Senado para ratificar um tratado internacional de combate a crimes eletrônicos.