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Terça - 07 de Dezembro de 2004 às 07:10

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O ex-jogador argentino Diego Maradona assegurou nesta segunda-feira que está "bem, esperando a alta dos médicos" no tratamento por seu vício em drogas e pediu ao jornalismo que não o assedie enquanto permanecer em Buenos Aires.

Maradona regressou no domingo de Cuba para a festa de graduação de sua filha Dalma e para as celebrações de Natal e Ano Novo com sua família, apesar de sua viagem não contar com a autorização de seu médico pessoal, Alfredo Cahe.

Em declarações ao canal de televisão Telefé, de Buenos Aires, o ex-capitão da seleção argentina assinalou que tinha "muita vontade" de regressar a seu país.

"Lá em Cuba estou em uma clausura total e absoluta. Só saí uma vez com Dalma e Giannina (suas filhas) e fui à praia", comentou.

"Agora estou bem, esperando a alta dos médicos" cubanos, assegurou "Lanugem", que disse que voltou para a graduação da escola secundária de Dalma, para a celebração das festas de finais de ano e "para o que quiserem" suas filhas.

"Me encantaria passar as férias com elas, que me contem tudo, porque não sou um papai vigilante. Sou um amigo, o amigo que não tive em meu pai, porque ele tinha que trabalhar quando eu era um pibe", afirmou emocionado.

O astro argentino pediu para não ser "assediado de forma estúpida" pelo jornalismo durante sua estadia em Buenos Aires e disse ter se sentido "muito feliz" pela recepção das pessoas.

"Em Cuba estranho tudo. Tenho menos canais de televisão que quando era menino. Lá passam algumas partidas. Vejo o Real Madrid, mas não o Boca, embora agora não ganhemos de ninguém", confessou.

Sobre a equipe argentina, da qual é torcedor, assinalou que na final da Copa Sul-americana que jogará contra o Bolívar boliviano terá a possibilidade de terminar com "um ano nefasto", em alusão a sua frouxa campanha nos torneios locais.

Nesse sentido, opinou que Carlos Bianchi deve "voltar já" como treinador do Boca ou, que Alfio Basile, que dirigiu Maradona no Mundial dos Estados Unidos'94, deve ser o técnico.

Maradona chega à Argentina no momento em que seu pai, de 76 anos, está internado por uma infecção urinária desde a quarta-feira passada, embora sua situação não seja grave e sua alta seja esperada para as próximas horas.

Maradona viajou em setembro passado a Havana para continuar com seu tratamento contra seu vício em drogas sob um regime fechado no Centro de Saúde Mental (Censam), cerca de 15 quilômetros ao leste da capital cubana.

Depois de sua estadia na Argentina, está previsto que o ex-jogador viaje a Nápoles para ir ao museu itinerante que o clube italiano, no qual jogou na década de oitenta, exibirá em sua homenagem.




Fonte: Agência EFE

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