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Secretário denuncia falta de repasses
Uma estranha quebra de convênio por parte do Ministério dos Transportes resulta numa sinuca de bico para o governo mato-grossense, sem que autoridades federais justifiquem o fato. A denúncia é do secretário de Infra-Estrutura de Mato Grosso (Sinfra), Luiz Antonio Pagot, que também protesta pela forma como a União executa obras emergenciais na malha rodoviária federal.
Pagot revela que Mato Grosso e o Ministério dos Transportes firmaram convênio para a pavimentação de 30,7 km da BR-163, a Rodovia Cuiabá-Santarém, em dois segmentos entre Nova Santa Helena e Peixoto de Azevedo. O documento estipula que a Sinfra executaria a obra e receberia em pagamento R$ 4,25 milhões da União. “Mais da metade da pavimentação foi concluída – explica – e o restante do trabalho está adiantado, com todas as obras de artes prontas, com o terraplenagem à espera do asfalto”.
O quê da questão levantada por Pagot é a parte financeira de competência do governo federal, que não foi repassada ao Estado. “Até o momento o ministério empenhou R$ 1.751.905,12, mas existe uma grande diferença entre empenho e pagamento. Ou seja, corremos o risco que esse montante não seja pago neste ano, o que criaria uma situação embaraçosa para seu futuro recebimento. E o pior é que o restante, R$ 2.498.094,88 estranhamente foi excluído do convênio e destinado para investimento numa rodovia e obras de infra-estrutura no Pará, que nada têm a ver com Mato Grosso”, denuncia o secretário.
“Razões como essa levaram o governador Blairo Maggi a qualificar o governo do presidente Lula de “ineficiente”, no programa Terceiro Mundo, na Televisão Record, na noite da terça-feira passada”, observou Pagot.
O coordenador da 11ª Unidade de Infra-Estrutura Terrestre em Mato Grosso (11ª Unit), Cinésio Nunes de Oliveira, foi procurado pela reportagem para se posicionar quanto à denúncia de Pagot. A secretária de Cinésio informou que ele se encontrava em Brasília desde quarta-feira.
CONVÊNIO – Pagot não se limitou à denúncia. Também criticou o Ministério dos Transportes “por má aplicação de recursos via convênios em Mato Grosso para operações emergenciais nas rodovias federais”. Citou que neste ano o ministério firmou 14 convênios com oito prefeituras, no valor global de R$ 5,66 milhões para tapa-buracos. Para ele, esse investimento não teve retorno prático, porque as obras não foram executadas como deveriam, por falta de hnow-how e até mesmo de equipamentos rodoviários por parte desses municípios.
“Se ao invés de firmar convênios com as prefeituras o ministério firmasse com a Sinfra, a qualidade das obras estaria dentro dos padrões exigidos para rodovias federais, ao contrário do que se vê”, compara Pagot lembrando que em 8 de novembro o Governo de Mato Grosso lançou uma operação tapa-buraco nas BR-364/163, no trecho de 550 km entre o Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, e o acesso à MT-220, em Sinop, em parceria com municípios do eixo dessas rodovias. “Executamos esse trabalho em 21 dias e investimos cerca de R$ 600 mil. Só que o papel das prefeituras era o apoio logístico, com alimentação e hospedagem dos operários, cessão de caminhões e o suporte para que os trabalhos fluíssem melhor”, acrescenta.
O secretário lamentou o abandono da malha rodoviária federal em Mato Grosso e novamente focalizou uma antiga tentativa de queda-de-braço – no bom sentido – para a qual o governador Blairo Maggi insiste em desafiar o presidente Lula. “O governador quer a conclusão da pavimentação da BR-158, de Ribeirão Cascalheira ao Pará. Para tanto, propôs publicamente e através de documento, que para cada real investido pelo governo federal nessa obra Mato Grosso poria outro real, de contrapartida, mas esse desafio nunca foi aceito”, resumiu.
Pagot revela que Mato Grosso e o Ministério dos Transportes firmaram convênio para a pavimentação de 30,7 km da BR-163, a Rodovia Cuiabá-Santarém, em dois segmentos entre Nova Santa Helena e Peixoto de Azevedo. O documento estipula que a Sinfra executaria a obra e receberia em pagamento R$ 4,25 milhões da União. “Mais da metade da pavimentação foi concluída – explica – e o restante do trabalho está adiantado, com todas as obras de artes prontas, com o terraplenagem à espera do asfalto”.
O quê da questão levantada por Pagot é a parte financeira de competência do governo federal, que não foi repassada ao Estado. “Até o momento o ministério empenhou R$ 1.751.905,12, mas existe uma grande diferença entre empenho e pagamento. Ou seja, corremos o risco que esse montante não seja pago neste ano, o que criaria uma situação embaraçosa para seu futuro recebimento. E o pior é que o restante, R$ 2.498.094,88 estranhamente foi excluído do convênio e destinado para investimento numa rodovia e obras de infra-estrutura no Pará, que nada têm a ver com Mato Grosso”, denuncia o secretário.
“Razões como essa levaram o governador Blairo Maggi a qualificar o governo do presidente Lula de “ineficiente”, no programa Terceiro Mundo, na Televisão Record, na noite da terça-feira passada”, observou Pagot.
O coordenador da 11ª Unidade de Infra-Estrutura Terrestre em Mato Grosso (11ª Unit), Cinésio Nunes de Oliveira, foi procurado pela reportagem para se posicionar quanto à denúncia de Pagot. A secretária de Cinésio informou que ele se encontrava em Brasília desde quarta-feira.
CONVÊNIO – Pagot não se limitou à denúncia. Também criticou o Ministério dos Transportes “por má aplicação de recursos via convênios em Mato Grosso para operações emergenciais nas rodovias federais”. Citou que neste ano o ministério firmou 14 convênios com oito prefeituras, no valor global de R$ 5,66 milhões para tapa-buracos. Para ele, esse investimento não teve retorno prático, porque as obras não foram executadas como deveriam, por falta de hnow-how e até mesmo de equipamentos rodoviários por parte desses municípios.
“Se ao invés de firmar convênios com as prefeituras o ministério firmasse com a Sinfra, a qualidade das obras estaria dentro dos padrões exigidos para rodovias federais, ao contrário do que se vê”, compara Pagot lembrando que em 8 de novembro o Governo de Mato Grosso lançou uma operação tapa-buraco nas BR-364/163, no trecho de 550 km entre o Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, e o acesso à MT-220, em Sinop, em parceria com municípios do eixo dessas rodovias. “Executamos esse trabalho em 21 dias e investimos cerca de R$ 600 mil. Só que o papel das prefeituras era o apoio logístico, com alimentação e hospedagem dos operários, cessão de caminhões e o suporte para que os trabalhos fluíssem melhor”, acrescenta.
O secretário lamentou o abandono da malha rodoviária federal em Mato Grosso e novamente focalizou uma antiga tentativa de queda-de-braço – no bom sentido – para a qual o governador Blairo Maggi insiste em desafiar o presidente Lula. “O governador quer a conclusão da pavimentação da BR-158, de Ribeirão Cascalheira ao Pará. Para tanto, propôs publicamente e através de documento, que para cada real investido pelo governo federal nessa obra Mato Grosso poria outro real, de contrapartida, mas esse desafio nunca foi aceito”, resumiu.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365991/visualizar/
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