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Delegado da PF vai a julgamento em SP
O Tribunal Regional Federal (TRF) da Terceira Região, em São Paulo, marcou para o próximo dia 15 o julgamento do delegado aposentado da Polícia Federal Jorge Luiz Bezerra da Silva e de mais 11 acusados de envolvimento com a quadrilha responsável pela venda de sentenças judiciais e outros crimes, segundo a Gazeta de Alagoas. A quadrilha foi desarticulada pela PF, em outubro do ano passado, durante a chamada Operação Anaconda.
A polícia chegou ao grupo depois de uma denúncia de um agente da superintendência PF em Alagoas. O agente disse que teria sido convidado pelo delegado Bezerra para participar de ações criminosas que envolveriam juízes federais, delegados e agentes federais, advogados e empresários. O grupo usaria a condição de servidores federais para interceder em favor de seus clientes ¿ alvos de investigações, inquéritos ou processos.
As ações criminosas do grupo resultavam no arquivamento de inquéritos policiais em vários Estados, como Alagoas, São Paulo, Pará e Rio Grande do Norte. A PF investigou as ações do grupo durante mais de um ano, quando foi feito um mapeamento e um levantamento de provas contra os acusados.
A Operação Anaconda prendeu os juízes federais João Carlos da Rocha Mattos, Casem Mazloum e Ali Mazloum, os delegados federais José Augusto Bellini e Dirceu Bertin (corregedor da PF ), Jorge Luiz Bezerra da Silva (aposentado), o agente da PF César Herman Rodriguez, a ex-mulher de Rocha Mattos, Norma Cunha, os advogados Carlos Alberto da Costa Silva e Affonso Passarelli Filho e os empresários Wagner Rocha e Sérgio Chiamarelli Júnior. O delegado Jorge Luiz Bezerra, o juiz Rocha Mattos e o agente César Herman Rodriguez comandariam a quadrilha.
Os 12 integrantes do grupo foram denunciados por formação de quadrilha, falsidade ideológica, peculato, ameaças e abuso de poder. Todos eles foram denunciados pelo Ministério Público Federal.
Segundo o advogado Raimundo Palmeira, o delegado Jorge Luiz Bezerra, que foi preso em outubro do ano passado, disse que a Justiça Federal não teria elementos para condená-lo no caso. Bezerra foi denunciado por formação de quadrilha, mas o Pleno do TRF pode enquadrar o delegado aposentado em outros crimes.
Raimundo Palmeira, que disse estar se afastando da equipe de advogados de Bezerra por "divergências na linha de defesa", sugere que a ampla repercussão dada pela imprensa ao caso pode provocar a condenação de Bezerra, que, segundo ele, pode cumprir pena de 1 a 3 anos de prisão.
Até a semana que passou, Bezerra aguardava sentença preso em uma cela comum da superintendência da PF em Alagoas, onde trabalhou por mais de 10 anos. Ele foi transferido para São Paulo, para mais uma audiência na Justiça sobre o caso, e não havia informações se voltaria para Alagoas.
A polícia chegou ao grupo depois de uma denúncia de um agente da superintendência PF em Alagoas. O agente disse que teria sido convidado pelo delegado Bezerra para participar de ações criminosas que envolveriam juízes federais, delegados e agentes federais, advogados e empresários. O grupo usaria a condição de servidores federais para interceder em favor de seus clientes ¿ alvos de investigações, inquéritos ou processos.
As ações criminosas do grupo resultavam no arquivamento de inquéritos policiais em vários Estados, como Alagoas, São Paulo, Pará e Rio Grande do Norte. A PF investigou as ações do grupo durante mais de um ano, quando foi feito um mapeamento e um levantamento de provas contra os acusados.
A Operação Anaconda prendeu os juízes federais João Carlos da Rocha Mattos, Casem Mazloum e Ali Mazloum, os delegados federais José Augusto Bellini e Dirceu Bertin (corregedor da PF ), Jorge Luiz Bezerra da Silva (aposentado), o agente da PF César Herman Rodriguez, a ex-mulher de Rocha Mattos, Norma Cunha, os advogados Carlos Alberto da Costa Silva e Affonso Passarelli Filho e os empresários Wagner Rocha e Sérgio Chiamarelli Júnior. O delegado Jorge Luiz Bezerra, o juiz Rocha Mattos e o agente César Herman Rodriguez comandariam a quadrilha.
Os 12 integrantes do grupo foram denunciados por formação de quadrilha, falsidade ideológica, peculato, ameaças e abuso de poder. Todos eles foram denunciados pelo Ministério Público Federal.
Segundo o advogado Raimundo Palmeira, o delegado Jorge Luiz Bezerra, que foi preso em outubro do ano passado, disse que a Justiça Federal não teria elementos para condená-lo no caso. Bezerra foi denunciado por formação de quadrilha, mas o Pleno do TRF pode enquadrar o delegado aposentado em outros crimes.
Raimundo Palmeira, que disse estar se afastando da equipe de advogados de Bezerra por "divergências na linha de defesa", sugere que a ampla repercussão dada pela imprensa ao caso pode provocar a condenação de Bezerra, que, segundo ele, pode cumprir pena de 1 a 3 anos de prisão.
Até a semana que passou, Bezerra aguardava sentença preso em uma cela comum da superintendência da PF em Alagoas, onde trabalhou por mais de 10 anos. Ele foi transferido para São Paulo, para mais uma audiência na Justiça sobre o caso, e não havia informações se voltaria para Alagoas.
Fonte:
Agência Nordeste
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366019/visualizar/
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