Repórter News - reporternews.com.br
PMDB de MT quer ficar na base de Lula
Os peemedebistas de Mato Grosso, com direito a voto na Convenção Nacional da legenda, se manifestarão contrários a tese de rompimento do partido com o governo Federal. A ala oposicionista defende a Convenção, provavelmente no dia 12, decidir pelo afastamento da base governista.
A confirmação de que o PMDB de Mato Grosso votará contrário partiu ontem do Diretório Regional, por meio da assessoria. O Estado tem direito a 11 votos.
A avaliação dos peemedebistas mato-grossenses, segundo a assessoria de imprensa, é de que a posição majoritária de senadores, prefeitos e deputados federais do partido em todo o país – contrários ao rompimento – precisa ser observada.
De acordo com o Diretório Regional, comandado pelo ex-senador Carlos Bezerra, presidente do INSS, dos 23 senadores que o partido possui no Congresso, 20 já disseram que são contra o rompimento. Mais de 50 deputados federais, dos 76 que compõem a bancada peemedebista já fizeram o mesmo. Dos 1.058 prefeitos que o PMDB elegeu este ano, mais de mil também não querem o partido na oposição ao governo Lula.
“O PMDB tem a responsabilidade de garantir a governabilidade do país. Um rompimento agora certamente colocaria em risco reformas e ações fundamentais para o desenvolvimento do Brasil”, avalia o PMDB de Mato Grosso, em comunicado a ser enviado nesta próxima segunda-feira (05) ao Diretório Nacional do partido. No comunicado, o partido expõe também a posição majoritária das bancadas no Senado e na Câmara, bem como a posição da maioria dos prefeitos, como fatores relevantes.
As discussões sobre o caminho que o partido defenderá em Brasília foram iniciadas há duas semanas. Vários prefeitos eleitos e atuais foram consultados neste período e avaliaram que a população votou no PMDB fazendo parte do governo federal. “Como chegar e explicar para a população que o PMDB antes das eleições de 3 de outubro era um, agora vai ser outro?”, questiona o prefeito eleito do município de Paranatinga, Carlinhos Nascimento.
Os deputados estaduais Silval Barbosa, Zé Carlos do Pátio e Nataniel de Jesus também defendem a tese da importância do PMDB na governabilidade do país. A bancada peemedebista, porém, defende que o tratamento dispensado pelo governo ao PMDB deva mudar. “Precisamos ser vistos e tratados como aliados”, avalia o deputado estadual Silval Barbosa, que assume a presidência da Assembléia Legislativa no próximo dia 15 de fevereiro.
E os peemedebistas fazem questão de ressaltar que a melhoria da atuação dos partidos aliados junto ao governo federal não passa necessariamente pela distribuição de cargos, mas de responsabilidades. “Vamos conversar e ver onde podemos avançar”, informa o deputado estadual Zé Carlos do Pátio, defensor da tese de que o PMDB deve começar a se organizar desde agora para a disputa das eleições em 2006. O deputado estadual Nataniel de Jesus também concorda com a necessidade de o partido tem uma visão macro e de médio e longo prazos do processo político.
Para o presidente do Diretório Regional do PMDB, Carlos Bezerra, a posição do partido no Estado é acertada. “Primeiro porque não há dúvida de que temos sim a responsabilidade de garantir a governabilidade do país. Além disso, vejo a possibilidade concreta de construirmos no Estado uma via alternativa envolvendo vários partidos que fazem parte hoje da base do governo”, analisa Bezerra.
A confirmação de que o PMDB de Mato Grosso votará contrário partiu ontem do Diretório Regional, por meio da assessoria. O Estado tem direito a 11 votos.
A avaliação dos peemedebistas mato-grossenses, segundo a assessoria de imprensa, é de que a posição majoritária de senadores, prefeitos e deputados federais do partido em todo o país – contrários ao rompimento – precisa ser observada.
De acordo com o Diretório Regional, comandado pelo ex-senador Carlos Bezerra, presidente do INSS, dos 23 senadores que o partido possui no Congresso, 20 já disseram que são contra o rompimento. Mais de 50 deputados federais, dos 76 que compõem a bancada peemedebista já fizeram o mesmo. Dos 1.058 prefeitos que o PMDB elegeu este ano, mais de mil também não querem o partido na oposição ao governo Lula.
“O PMDB tem a responsabilidade de garantir a governabilidade do país. Um rompimento agora certamente colocaria em risco reformas e ações fundamentais para o desenvolvimento do Brasil”, avalia o PMDB de Mato Grosso, em comunicado a ser enviado nesta próxima segunda-feira (05) ao Diretório Nacional do partido. No comunicado, o partido expõe também a posição majoritária das bancadas no Senado e na Câmara, bem como a posição da maioria dos prefeitos, como fatores relevantes.
As discussões sobre o caminho que o partido defenderá em Brasília foram iniciadas há duas semanas. Vários prefeitos eleitos e atuais foram consultados neste período e avaliaram que a população votou no PMDB fazendo parte do governo federal. “Como chegar e explicar para a população que o PMDB antes das eleições de 3 de outubro era um, agora vai ser outro?”, questiona o prefeito eleito do município de Paranatinga, Carlinhos Nascimento.
Os deputados estaduais Silval Barbosa, Zé Carlos do Pátio e Nataniel de Jesus também defendem a tese da importância do PMDB na governabilidade do país. A bancada peemedebista, porém, defende que o tratamento dispensado pelo governo ao PMDB deva mudar. “Precisamos ser vistos e tratados como aliados”, avalia o deputado estadual Silval Barbosa, que assume a presidência da Assembléia Legislativa no próximo dia 15 de fevereiro.
E os peemedebistas fazem questão de ressaltar que a melhoria da atuação dos partidos aliados junto ao governo federal não passa necessariamente pela distribuição de cargos, mas de responsabilidades. “Vamos conversar e ver onde podemos avançar”, informa o deputado estadual Zé Carlos do Pátio, defensor da tese de que o PMDB deve começar a se organizar desde agora para a disputa das eleições em 2006. O deputado estadual Nataniel de Jesus também concorda com a necessidade de o partido tem uma visão macro e de médio e longo prazos do processo político.
Para o presidente do Diretório Regional do PMDB, Carlos Bezerra, a posição do partido no Estado é acertada. “Primeiro porque não há dúvida de que temos sim a responsabilidade de garantir a governabilidade do país. Além disso, vejo a possibilidade concreta de construirmos no Estado uma via alternativa envolvendo vários partidos que fazem parte hoje da base do governo”, analisa Bezerra.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366305/visualizar/
Comentários