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Gravações revelaram fraudes no TCU
Conversas telefônicas entre empresários do setor de segurança e servidores do Tribunal de Contas da União (TCU), gravadas pela Polícia Federal com autorização judicial, envolvidos no esquema aparecem negociando pareceres administrativos, revelando informações sobre documentos oficiais e combinando preços em concorrências do TCU.
Na quinta, a Polícia Federal prendeu dez pessoas, entre empresários do ramo de segurança e altos funcionários do TCU, acusados de fraudes em licitações públicas.
De acordo com o jornal O Globo, numa das gravações, o secretário-geral de administração do tribunal, Antônio José Ferreira da Trindade, negocia com o empresário Robério Bandeira de Negreiros, da Brasfort, a aprovação de um parecer que beneficiaria sua empresa e outras que prestam serviço à administração pública.
"Não resta dúvida de que Trindade fornecia a Robério as cópias dos documentos internos do tribunal, mesmo antes de levados a julgamento", escreveu juíz Cloves Barbosa de Siqueira no despacho em que mandou executar as prisões.
Em outra conversa, Ênio Bragança, gerente da Confederal, empresa do ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, recebe orientações de Robério, que interferiu na elaboração de um edital para contratação de prestadores de serviço. A Confederal participou de uma das licitações dirigidas para que a companhia de Robério fosse vencedora.
Na quinta, a Polícia Federal prendeu dez pessoas, entre empresários do ramo de segurança e altos funcionários do TCU, acusados de fraudes em licitações públicas.
De acordo com o jornal O Globo, numa das gravações, o secretário-geral de administração do tribunal, Antônio José Ferreira da Trindade, negocia com o empresário Robério Bandeira de Negreiros, da Brasfort, a aprovação de um parecer que beneficiaria sua empresa e outras que prestam serviço à administração pública.
"Não resta dúvida de que Trindade fornecia a Robério as cópias dos documentos internos do tribunal, mesmo antes de levados a julgamento", escreveu juíz Cloves Barbosa de Siqueira no despacho em que mandou executar as prisões.
Em outra conversa, Ênio Bragança, gerente da Confederal, empresa do ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, recebe orientações de Robério, que interferiu na elaboração de um edital para contratação de prestadores de serviço. A Confederal participou de uma das licitações dirigidas para que a companhia de Robério fosse vencedora.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366320/visualizar/
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