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Politica Brasil
Quarta - 01 de Dezembro de 2004 às 07:57
Por: Noelma de Oliveira

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O prefeito eleito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), admite recuar de propostas apresentadas durante a campanha eleitoral. O argumento do tucano é que à época não tinha o volume de informações suficientes. “Agora de mãos nos contratos, de fatos concretos, tenho a dignidade de rever a postura porque a revisão é a favor do contribuinte”, justificou.

Os exemplos estão relacionados aos parquímetros e à RDM, empresa que recupera créditos, ambas são contratadas pela prefeitura de Cuiabá. Na campanha, Santos prometeu acabar com os parquímetros. “Nunca vou rever alguma coisa que prejudique a cidade”, argumenta.

“Neste momento não tenho nenhuma informação, nem sobre o parquímetro, nem sobre a RDM. Eu sei que, por exemplo, a empresa tirou a arrecadação da dívida ativa de R$ 2 milhões e passou para R$ 10 milhões. Isso mexe, quer dizer, é eficiência”, enfatiza o prefeito eleito.

“Por mais que eu tenha feito algumas críticas à RDM, vou estudar o contrato. Então, qualquer revisão que nós tenhamos que fazer, será feita com dignidade e observando o serviço público”, diz cauteloso, neste segundo momento o prefeito eleito, longe do ímpeto da disputa eleitoral.

“Eu falava, durante a campanha, às denúncias de maus tratos da forma agressiva que ela tinha com munícipes de Cuiabá. Nunca fiz nenhuma crítica ao volume arrecadado. Mas nós não recebemos o contrato ainda, ela chegou através de uma concorrência pública, eu não tive nem um contato de ordem pessoal com a direção ou funcionários da RDM. Estou dizendo de maneira genérica, seja com a RDM, parquímetros, seja qualquer outra postura”, esclarece.

Segundo o tucano, a sua equipe vai revisar todos os contratos com pessoas jurídicas e serviços terceirizados, como a coleta de lixo, varrição, oficinas mecânicas, consultorias, entre outros.

Ele explicou que todos os serviços que a prefeitura compra da iniciativa privada serão objetos de uma profunda análise. “Nós vamos diagnosticar não só a correição dos contratos, como depois de diagnosticada vamos negociar com cada empresa a redução”, sustentou.

“Será uma linha de muito combate na redução de gastos”, explicou.




Fonte: Diário de Cuiabá

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