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Politica Brasil
Quarta - 01 de Dezembro de 2004 às 03:24
Por: Patricia Neves

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O padre Roque Pedro Folman foi baleado ontem às 16h30 durante uma tentativa de assalto à igreja de São Benedito, no Centro de Cuiabá. Dois homens invadiram a igreja exigindo o dinheiro do pagamento dos funcionários que trabalham na obra de reforma do local. Mesmo sem o padre Roque esboçar qualquer reação, acabou sendo alvejado com um tiro na barriga. A informação é do padre Paulo Pelizer.

Segundo Pelizer, quatro pessoas estavam na igreja no momento da tentativa de assalto. O pé de uma delas foi atingido de raspão. Não se sabe ao certo quantos tiros foram disparados.

"Os bandidos entraram na igreja gritando que era para passar o pacote, o pacote", contou o pároco. O pacote que citavam seria o envelope com dinheiro para o pagamento dos trabalhadores. Após o disparo, os bandidos fugiram de motocicleta.

A Polícia Militar chegou a deter minutos depois uma pessoa suspeita do crime, que acabou não sendo reconhecida por testemunhas.

Rondas foram feitas ontem à noite para prender um dos assaltantes que seria da região do bairro Alvorada.

O padre Roque foi encaminhado ao Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) e submetido a uma tomografia e também a um raio X. Ele permaneceu consciente durante a realização dos exames, já que a bala o atingiu de raspão, e preferiu não conversar com à imprensa quando passou em uma cadeira de rodas para ser avaliado por equipe médica. Pessoas ligadas a administração paroquial o acompanhavam durante o atendimento.

O comandante regional de Cuiabá, coronel João Batista Vanini, informou que emprega somente na região central de Cuiabá 60 homens em turnos distintos para o policiamento ostensivo. Ele disse ainda que existe uma equipe que atua em toda a extensão da avenida Coronel Escolástico, rua onde está situada a igreja. Vanini frisou que a prioridade no policiamento é a região central mas que é impossível deixar policiais de prontidão em frente a igreja ou as farmácias, que também são alvos constantes de assalto. Segundo ele, a identificação de assaltantes que utilizam motos é difícil já que sempre estão com capacete. Motociclistas são abordados com freqüência durante blitzes já que é com eles que grande parte das armas apreendidas -cerca de 250 no total este ano - são apreendidas.




Fonte: A Gazeta

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