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Politica Brasil
Sexta - 26 de Novembro de 2004 às 08:58
Por: Romilson Dourado

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Clóvis Martins (PTB), vereador e prefeito eleito de Poconé, diz que não legislou em causa própria ao aprovar o aumento de subsídio porque vai optar por continuar recebendo salário de funcionário público estadual. Há 26 anos é lotado na Secretaria de Fazenda, como agente de tributos estaduais.

Ele considera normal o reajuste salarial aprovado, principalmente pela perspectiva de aumento também do duodécimo. Pela legislação, o Executivo só pode repassar de duodécimo o correspondente até 8% da receita própria. De acordo com o petebista, o município conta com 72 comunidades rurais e os vereadores precisam estar presentes nestas localidades e isso resulta em despesas. Quanto às denúncias de que teria compra votos, Martins afirma que o prefeito Euclides Santos tenta criar instabilidade à próxima administração. "Quem denuncia são pessoas ligadas à prefeitura ou a ele. Eu não cometi nenhum irregularidade".

O presidente da Câmara, vereador Nei Rondon (PTB), afirma que a votação sobre reajuste não aconteceu na surdina. Segundo ele, Euclides "está zangado porque a Câmara está fazendo denúncias conta ele". Considera que a aprovação do aumento salário não significa legislar em causa própria porque nenhum dos 13 atuais vereadores foi reeleito. (RD)




Fonte: A Gazeta

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