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Mutirão devolve fluidez ao Paciência
Um mutirão que durou cinco horas, realizado ontem, devolveu a fluidez natural ao leito do córrego Paciência, um dos mais importantes e visitados no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.
Num trecho de dois quilômetros, brigadistas do Ibama e militares da unidade da Aeronáutica em Chapada desfizeram pelo menos oito pequenas represas improvisadas com pedaços de paus e pedras por banhistas. Todas haviam sido construídas irregularmente.
Cerca de 40 pessoas foram voluntárias nessa operação, segundo a coordenadora, brigadista Aniluci da Paixão Brito. Pedras dos mais diversos tamanhos - algumas delas precisaram da força de quatro homens para removê-las - foram retiradas do leito do Paciência e recolocadas nas margens.
Devolvidas aos locais de onde jamais deveriam ter sido retiradas, as pedras agora vão corrigir áreas de erosão e prevenir o desmoronamento do barranco em outros pontos. O desassoreamento também está entre os benefícios a serem obtidos, citados pela coordenadora do mutirão. A volta das rochas às margens, observou Aniluci, impedirá o carreamento de areia para o leito do Paciência.
Aniluci lamentou que mesmo interditado para o turismo esse riacho continue sendo freqüentado. “As pessoas passam pela cerca de arrame ou sobem por dentro do leito até chegar nos locais mais adequados ao banho”, observou.
Conforme a coordenadora, não satisfeitos com os danos causados ao córrego, muitos turistas ainda provocam destruição na vegetação nativa. Cortam árvores ou galhos para fazer fogueiras nas margens do riacho.
Para a brigadista do Ibama, não se pode falar num turismo racional nessa área do Parque porque, pois o que acontece lá mostra total falta de consciência das pessoas sobre a natureza. “Não entendem que preservar é uma necessidade para assegurar o uso dessa e de gerações futuras”, completou.
A próxima ação da gerência e brigadistas nessa área do Parque Nacional de Chapada será o plantio de árvores nativas. O projeto está sendo elaborado e deve ficar pronto em poucos dias. Mas o mais provável é que sua execução só ocorra no próximo ano.
No trecho do córrego Paciência que continua aberto para banhistas, no do Completo Turístico da Salgadeira, o Ibama deve adotar outras medidas de recuperação de áreas degradadas. Reportagem publicada pelo Diário há cerca de dois meses mostrou que na área próxima da principal nascente as margens do Paciência estão sendo destruídas, enquanto o leito é alargado.
Talvez pelo uso inadequado e constante ou o emprego de meios mecânicos, até mesmo um ponto onde o leito é rochoso a água foi represada.
Num trecho de dois quilômetros, brigadistas do Ibama e militares da unidade da Aeronáutica em Chapada desfizeram pelo menos oito pequenas represas improvisadas com pedaços de paus e pedras por banhistas. Todas haviam sido construídas irregularmente.
Cerca de 40 pessoas foram voluntárias nessa operação, segundo a coordenadora, brigadista Aniluci da Paixão Brito. Pedras dos mais diversos tamanhos - algumas delas precisaram da força de quatro homens para removê-las - foram retiradas do leito do Paciência e recolocadas nas margens.
Devolvidas aos locais de onde jamais deveriam ter sido retiradas, as pedras agora vão corrigir áreas de erosão e prevenir o desmoronamento do barranco em outros pontos. O desassoreamento também está entre os benefícios a serem obtidos, citados pela coordenadora do mutirão. A volta das rochas às margens, observou Aniluci, impedirá o carreamento de areia para o leito do Paciência.
Aniluci lamentou que mesmo interditado para o turismo esse riacho continue sendo freqüentado. “As pessoas passam pela cerca de arrame ou sobem por dentro do leito até chegar nos locais mais adequados ao banho”, observou.
Conforme a coordenadora, não satisfeitos com os danos causados ao córrego, muitos turistas ainda provocam destruição na vegetação nativa. Cortam árvores ou galhos para fazer fogueiras nas margens do riacho.
Para a brigadista do Ibama, não se pode falar num turismo racional nessa área do Parque porque, pois o que acontece lá mostra total falta de consciência das pessoas sobre a natureza. “Não entendem que preservar é uma necessidade para assegurar o uso dessa e de gerações futuras”, completou.
A próxima ação da gerência e brigadistas nessa área do Parque Nacional de Chapada será o plantio de árvores nativas. O projeto está sendo elaborado e deve ficar pronto em poucos dias. Mas o mais provável é que sua execução só ocorra no próximo ano.
No trecho do córrego Paciência que continua aberto para banhistas, no do Completo Turístico da Salgadeira, o Ibama deve adotar outras medidas de recuperação de áreas degradadas. Reportagem publicada pelo Diário há cerca de dois meses mostrou que na área próxima da principal nascente as margens do Paciência estão sendo destruídas, enquanto o leito é alargado.
Talvez pelo uso inadequado e constante ou o emprego de meios mecânicos, até mesmo um ponto onde o leito é rochoso a água foi represada.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367045/visualizar/
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