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Peruano recria cachorro adorado na época pré-inca
Uma miniatura da exótica raça caninha e quase extinta conhecida como "cachorro sem pêlo", foi recriada geneticamente por um pesquisador e veterinário peruano. "É um cachorro de bolso", disse Alfredo Jeanneau, "papai" virtual orgulhoso daquele que está provavelmente entre os menores cães do mundo, com menos de 10 centímetros de altura e peso inferior a um quilo.
O veterinário explicou que depois de várias tentativas e pesquisas desde 2001, nas quais houve até cinco cruzamentos, conseguiu reproduzir este ano o "cachorro sem pêlo" em miniatura. "Havia dez exemplares, um dos quais vendi por US$ 700 a uma colombiana", acrescentou. "A versão miniatura do 'cachorro sem pêlo' peruano havia desaparecido há muitos anos", destacou Jeanneau, também presidente do clube do "cachorro sem pêlo" do Peru.
O tamanho normal da raça varia entre 45 e 55 centímetros e o peso entre quatro e oito quilos. O animal "cachorro sem pêlo" tem geralmente, orelhas em pé, focinho pontudo e não possui pré-molares, motivo pelo qual vive com a língua para fora. Sua pele é suave e quente, com mechas de pelo na cabeça que lhe dão um ar distinto. Pode ser marrom ou preto. Devido a sua pele quente, costuma ser aconselhado pela medicina popular para aliviar problemas estomacais. Nestes casos, coloca-se o animal sobre a barriga do paciente, substituindo-se bolsas de água quente.
Em 2001, o país elevou o "cachorro sem pêlo" à categoria de patrimônio nacional, colocando-o ao mesmo nível da fortaleza inca de Machu Picchu. Os peruanos garantem que é uma raça nativa, mas existem vestígios da sua presença na China, Havaí, México e Cuba, segundo especialistas.
Os especialistas acreditam que esta raça teria chegado à América através do estreito de Behring, vindo da Ásia, e se estabelecido no México, onde se chamava Xoloitcuintl, vindo depois então para o Peru. "No mundo, há hoje mais de mil 'cachorros sem pêlo', dos quais menos da metade vive no Peru", garantiu o presidente do seu clube. Muitos peruanos o consideram uma herança do império inca (século XV) e os povos pré-incas. Seu esqueleto foi encontrado em tumbas destas épocas.
Os estudiosos afirmam que o "cachorro sem pêlo" chegou ao Peru há mais de dois mil anos e foi o fiel companheiro dos nobres incas e amigo dos famosos guerreiros (pré-incas) do Sipão (norte), segundo pesquisas recentes. Este cachorro singular foi idolatrado pelos antigos peruanos, que o imortalizaram em diferentes cerâmicas e jóias encontradas nas tumbas e templos.
O veterinário explicou que depois de várias tentativas e pesquisas desde 2001, nas quais houve até cinco cruzamentos, conseguiu reproduzir este ano o "cachorro sem pêlo" em miniatura. "Havia dez exemplares, um dos quais vendi por US$ 700 a uma colombiana", acrescentou. "A versão miniatura do 'cachorro sem pêlo' peruano havia desaparecido há muitos anos", destacou Jeanneau, também presidente do clube do "cachorro sem pêlo" do Peru.
O tamanho normal da raça varia entre 45 e 55 centímetros e o peso entre quatro e oito quilos. O animal "cachorro sem pêlo" tem geralmente, orelhas em pé, focinho pontudo e não possui pré-molares, motivo pelo qual vive com a língua para fora. Sua pele é suave e quente, com mechas de pelo na cabeça que lhe dão um ar distinto. Pode ser marrom ou preto. Devido a sua pele quente, costuma ser aconselhado pela medicina popular para aliviar problemas estomacais. Nestes casos, coloca-se o animal sobre a barriga do paciente, substituindo-se bolsas de água quente.
Em 2001, o país elevou o "cachorro sem pêlo" à categoria de patrimônio nacional, colocando-o ao mesmo nível da fortaleza inca de Machu Picchu. Os peruanos garantem que é uma raça nativa, mas existem vestígios da sua presença na China, Havaí, México e Cuba, segundo especialistas.
Os especialistas acreditam que esta raça teria chegado à América através do estreito de Behring, vindo da Ásia, e se estabelecido no México, onde se chamava Xoloitcuintl, vindo depois então para o Peru. "No mundo, há hoje mais de mil 'cachorros sem pêlo', dos quais menos da metade vive no Peru", garantiu o presidente do seu clube. Muitos peruanos o consideram uma herança do império inca (século XV) e os povos pré-incas. Seu esqueleto foi encontrado em tumbas destas épocas.
Os estudiosos afirmam que o "cachorro sem pêlo" chegou ao Peru há mais de dois mil anos e foi o fiel companheiro dos nobres incas e amigo dos famosos guerreiros (pré-incas) do Sipão (norte), segundo pesquisas recentes. Este cachorro singular foi idolatrado pelos antigos peruanos, que o imortalizaram em diferentes cerâmicas e jóias encontradas nas tumbas e templos.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367159/visualizar/
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