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Projeto de reciclagem do Imeq vira modelo
O projeto de reciclagem desenvolvido pelos servidores do Instituto de Metrologia e Qualidade de Mato Grosso (Imeq) se transformou em referência para outras instituições que desejam implantar mais um instrumento de integração dos funcionários e de conscientização ambiental. O assessoramento mais recente fechado pelo órgão foi com funcionários da Assembléia Legislativa que estão recebendo treinamento para aprender a reciclar papel artesanalmente.
A experiência adquirida pelos servidores do Imeq em um ano e meio de desenvolvimento do projeto tem sido repassada a alunos, membros de igrejas e servidores de outras empresas que procuram o órgão interessados em aprender a reciclar papel artesanalmente. "É muito gratificante ensinar outras pessoas. E é legal sabermos que estamos nos tornando exemplo", disse a secretária-executiva Carolina Rodrigues.
O projeto consiste na redução, reutilização e reciclagem de papéis usados no órgão. O primeiro passo foi conscientizar os servidores para reduzir o volume de papéis no escritório. A etapa seguinte foi distribuir caixas coletoras em todos setores da instituição. O papel recolhido (utilizado apenas umas das faces) é transformado em blocos para anotações. "Hoje a eficiência da reutilização do papel está sendo melhor entendida pelos funcionários. Muitos pararam de passar fax e só usam e-mail", comentou o superintendente do órgão, Jair Durigon.
O chamado terceiro "R" do projeto - a reciclagem - exigiu um investimento de cerca de R$ 1,2 mil, para a montagem de um laboratório para a transformação do papel usado em novo. Foram adquiridos equipamentos como liquidificador industrial, armações em tela, bacias para manipulação do produto e instalação hidráulica. "Nós optamos por um modelo de reciclagem simples, que atendesse a nossa necessidade", explicou o superintendente, que foi o idealizador do projeto.
O papel reciclado, que já sai colorido do laboratório, é transformado em matérias para escritório: marca-texto, envelope, caixas, cartões. E é justamente nos períodos festivos que o trabalho na oficina de reciclagem é intensificado. "Agora nós já vamos começar a confecção dos cartões de Natal e Ano Novo que serão enviados para empresas, instituições", informou a auxiliar administrativo do Imeq, Michelle Pinho. "Além de enviarmos um cartão personalizado do órgão, o custo também é mínimo, já que só temos gastos com a impressão", disse o responsável pelo designer gráfico do projeto, Cláudio Sampaio.
Entusiasmados com o projeto, os servidores aprenderam nesta semana a transformar jornal, que também teriam o lixo como destino, em cestas. "A nossa idéia com esta oficina é fazermos cestas grandes, para substituir as caixas de coleta das folhas a serem recicladas", informou Michelle. Depois de pronta, as cestas ganham um acabamento de verniz ou decorada de acordo com a criatividade do servidor. A oficina para criação das cestas foi realizada em dois dias e teve a participação da maioria dos funcionários do órgão, inclusive dos homens.
"O processo de reciclagem é bem curioso. A gente nem imaginava que dava para reaproveitar tanto, é bem simples e fácil de ser feito", disse a responsável pelo Núcleo do Sistema de Informação do Imeq, Milena Corbucci. Ela disse que o projeto a fez refletir sobre a coleta seletiva de lixo e destinação correta em casa também. "Se a gente faz aqui (reaproveitamento), por que não fazer em casa também?".
BENEFÍCIO - Para o superintendente do Imeq o maior ganho que a instituição teve com a implantação do projeto foi a integração dos servidores. Ficou estipulado pela administração que cada servidor poderia dedicar duas horas, por semana, para trabalhar o assunto meio ambiente - seja na transformação do papel reciclado, na confecção de cartões e agora cestas de jornal. "A convivência dos servidores com outros colegas de trabalho, na oficina de reciclagem, aprendendo a fazer cestas de jornal, tira o servidor da rotina e afasta o estresse. Esta convivência social é complementar e muito importante para a instituição", avaliou.
A economia de papel também ocorre. No ano de 2003 foram economizadas cerca de 18 mil folhas pela instituição. "Não temos a estimativa deste ano, mas o rendimento deve ter sido ainda maior", disse Durigon.
A experiência adquirida pelos servidores do Imeq em um ano e meio de desenvolvimento do projeto tem sido repassada a alunos, membros de igrejas e servidores de outras empresas que procuram o órgão interessados em aprender a reciclar papel artesanalmente. "É muito gratificante ensinar outras pessoas. E é legal sabermos que estamos nos tornando exemplo", disse a secretária-executiva Carolina Rodrigues.
O projeto consiste na redução, reutilização e reciclagem de papéis usados no órgão. O primeiro passo foi conscientizar os servidores para reduzir o volume de papéis no escritório. A etapa seguinte foi distribuir caixas coletoras em todos setores da instituição. O papel recolhido (utilizado apenas umas das faces) é transformado em blocos para anotações. "Hoje a eficiência da reutilização do papel está sendo melhor entendida pelos funcionários. Muitos pararam de passar fax e só usam e-mail", comentou o superintendente do órgão, Jair Durigon.
O chamado terceiro "R" do projeto - a reciclagem - exigiu um investimento de cerca de R$ 1,2 mil, para a montagem de um laboratório para a transformação do papel usado em novo. Foram adquiridos equipamentos como liquidificador industrial, armações em tela, bacias para manipulação do produto e instalação hidráulica. "Nós optamos por um modelo de reciclagem simples, que atendesse a nossa necessidade", explicou o superintendente, que foi o idealizador do projeto.
O papel reciclado, que já sai colorido do laboratório, é transformado em matérias para escritório: marca-texto, envelope, caixas, cartões. E é justamente nos períodos festivos que o trabalho na oficina de reciclagem é intensificado. "Agora nós já vamos começar a confecção dos cartões de Natal e Ano Novo que serão enviados para empresas, instituições", informou a auxiliar administrativo do Imeq, Michelle Pinho. "Além de enviarmos um cartão personalizado do órgão, o custo também é mínimo, já que só temos gastos com a impressão", disse o responsável pelo designer gráfico do projeto, Cláudio Sampaio.
Entusiasmados com o projeto, os servidores aprenderam nesta semana a transformar jornal, que também teriam o lixo como destino, em cestas. "A nossa idéia com esta oficina é fazermos cestas grandes, para substituir as caixas de coleta das folhas a serem recicladas", informou Michelle. Depois de pronta, as cestas ganham um acabamento de verniz ou decorada de acordo com a criatividade do servidor. A oficina para criação das cestas foi realizada em dois dias e teve a participação da maioria dos funcionários do órgão, inclusive dos homens.
"O processo de reciclagem é bem curioso. A gente nem imaginava que dava para reaproveitar tanto, é bem simples e fácil de ser feito", disse a responsável pelo Núcleo do Sistema de Informação do Imeq, Milena Corbucci. Ela disse que o projeto a fez refletir sobre a coleta seletiva de lixo e destinação correta em casa também. "Se a gente faz aqui (reaproveitamento), por que não fazer em casa também?".
BENEFÍCIO - Para o superintendente do Imeq o maior ganho que a instituição teve com a implantação do projeto foi a integração dos servidores. Ficou estipulado pela administração que cada servidor poderia dedicar duas horas, por semana, para trabalhar o assunto meio ambiente - seja na transformação do papel reciclado, na confecção de cartões e agora cestas de jornal. "A convivência dos servidores com outros colegas de trabalho, na oficina de reciclagem, aprendendo a fazer cestas de jornal, tira o servidor da rotina e afasta o estresse. Esta convivência social é complementar e muito importante para a instituição", avaliou.
A economia de papel também ocorre. No ano de 2003 foram economizadas cerca de 18 mil folhas pela instituição. "Não temos a estimativa deste ano, mas o rendimento deve ter sido ainda maior", disse Durigon.
Fonte:
Secom-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367224/visualizar/
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