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Previsão de queimadas e estiagem é a pior para MT
A previsão sobre estiagem e queimadas em Mato Grosso para 2005 é a pior possível. A afirmação foi feita pelo coordenador do Prevfogo do Ibama, Romildo Gonçalves da Silva. “Esta previsto que o fenômeno do El Niño irá se repetir e toda ação preventiva para o próximo ano que for feita ainda é pouco, por que se confirmar as evidência feitas pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), teremos secas no Nordeste, estiagem no Centro-Oeste e muita chuva do Sul, o que corresponde a um acréscimo de fogo em Mato Grosso por isso temos que investir na prevenção”, completou Romildo.
Ele salientou que os principais causadores de queimadas este ano no Estado foram os fogos nos assentamentos e “sem sombra de dúvida, na produção agrícola. Temos que achar um caminho para a prevenção com o homem do campo junto com o governo”, salientou.
Romildo disse ainda que deviam ter sido tomadas outras precauções junto a outros órgãos como o Dnit, com a formação de aceiros junto às rodovias. “Se tivesse feito isso não teríamos esse número exorbitante de focos de queimada registrados, que já chegaram a pouco mais de 74 mil. Além disso era preciso ter feito a regularização dos assentamentos junto ao Incra e ao Intermat”, criticou o coordenador do Prevfogo.
Para Romildo, o caminho da prevenção tem que ser encontrado para não serem tomadas decisões mais drásticas.
Com o objetivo de discutir o que foi feito este ano na prevenção das queimadas, o que aconteceu de errado e o que pode ser melhorado para realizar em 2005 é que será realizado o Seminário Ambiental de Avaliação dos Resultados Alcançados em 2004 e Propostos de Ações para 2005, entre os dias seis e sete de dezembro no auditório da Associação Mato Grossense dos Municípios (AMM) em Cuiabá.
“É importante frisar que houve um aumento significativo do número de focos de calor, principalmente nos meses considerados críticos, julho e setembro, porém vale ressaltar que desde 2002 até o presente momento não se registrou nenhuma ocorrência de incêndios florestais em Mato Grosso”, explica Romildo.
Preparar recursos humanos, investir em infra-estrutura, responsabilizar e notificar as instituições específicas com relação ao controle e conservação do meio ambiente e especialmente a prevenção do fogo são medidas que devem ser tomadas no próximo ano. Isso porque 60% dos focos de calor têm origem nas margens das vias públicas federais, estaduais e municipais por causa da falta de aceiro nas chamadas áreas de servidão de responsabilidade do Dnit, secretaria de transporte estadual e prefeituras. “O governo tem que ser enfático com os órgãos em cada uma de suas funções. Temos que cobrar e iremos cobrar isso durante o seminário”, concluiu.
Romildo disse ainda que deviam ter sido tomadas outras precauções junto a outros órgãos como o Dnit, com a formação de aceiros junto às rodovias. “Se tivesse feito isso não teríamos esse número exorbitante de focos de queimada registrados, que já chegaram a pouco mais de 74 mil. Além disso era preciso ter feito a regularização dos assentamentos junto ao Incra e ao Intermat”, criticou o coordenador do Prevfogo.
Para Romildo, o caminho da prevenção tem que ser encontrado para não serem tomadas decisões mais drásticas.
Com o objetivo de discutir o que foi feito este ano na prevenção das queimadas, o que aconteceu de errado e o que pode ser melhorado para realizar em 2005 é que será realizado o Seminário Ambiental de Avaliação dos Resultados Alcançados em 2004 e Propostos de Ações para 2005, entre os dias seis e sete de dezembro no auditório da Associação Mato Grossense dos Municípios (AMM) em Cuiabá.
“É importante frisar que houve um aumento significativo do número de focos de calor, principalmente nos meses considerados críticos, julho e setembro, porém vale ressaltar que desde 2002 até o presente momento não se registrou nenhuma ocorrência de incêndios florestais em Mato Grosso”, explica Romildo.
Preparar recursos humanos, investir em infra-estrutura, responsabilizar e notificar as instituições específicas com relação ao controle e conservação do meio ambiente e especialmente a prevenção do fogo são medidas que devem ser tomadas no próximo ano. Isso porque 60% dos focos de calor têm origem nas margens das vias públicas federais, estaduais e municipais por causa da falta de aceiro nas chamadas áreas de servidão de responsabilidade do Dnit, secretaria de transporte estadual e prefeituras. “O governo tem que ser enfático com os órgãos em cada uma de suas funções. Temos que cobrar e iremos cobrar isso durante o seminário”, concluiu.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367247/visualizar/
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