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Politica Brasil
Quinta - 25 de Novembro de 2004 às 07:05
Por: Karoline Garcia

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A declaração do prefeito de Várzea Grande, Jaime Campos (PFL), sobre a existência de “iluminados” na administração Maggi que tentam desestabilizar o PFL causou reações dos pepessistas. O presidente regional do PPS, o prefeito de Cuiabá, Roberto França, disse que desconhece qualquer tentativa no sentido de desestruturar a sigla aliada. França considerou que sempre procurou valorizar o PFL e que “Jaime é testemunha disso”. “O PFL sempre teve o PPS como aliado. Temos um grande apreço por Jaime Campos e defendo junto ao governador Blairo que devemos manter a aliança Mato Grosso mais forte para consolidar a grande vitória do governador Blairo. O PFL é importante nesse processo”, declarou França. Ele disse ainda que é inegável o valor do PFL dentro da atual administração.

Ao levantar a questão, Campos apontou que a ameaça de impedimento do crescimento do PFL no governo foi cogitada numa reunião, abrangendo a participação da agremiação na gestão pepessista. “Agora se vão usar a máquina governamental para não deixar o PFL crescer, não é por aí”, enfatizou na ocasião.

França disse que se um ou outro membro do partido (PPS) estiver articulando a filiação de deputados está fazendo um procedimento normal, “seu papel enquanto membro”. Segundo ele, cabe aos filiados buscar novos adeptos, no entanto, afirmar que deve haver o fortalecimento dos aliados. “Ninguém quer prejudicar o PFL, respeitamos Jaime e o PFL”.

Na mesma linha do “deixa disso” de França, o governador Blairo Maggi disse que já conversou com Jaime Campos, durante a terceira edição do Estradeiro, e que há intenção clara de que o PFL esteja junto com o PPS nas próximas eleições. Enfatizando sua opinião, Maggi declarou inclusive que junto com o PP, o PFL é o partido preferencial para o arco de alianças. A declaração foi feita, ontem pela manhã, após o lançamento da campanha “Natal das Crianças”,

“O Jaime tem a preocupação de que o fato do PPS estar no governo possa fazer pressão para retirar prefeitos ou lideranças do PFL. Não concordo com isso, não existe orientação do partido, e é evidente que ninguém vai fazer pressão nenhuma”, disse o governador. Para ele é normal que o PFL busque se estruturar melhor no Estado, porém, isso deverá ser feito pelos impactos e não pela agressão entre os partidos.

MINISTÉRIO - Em relação à nomeação do deputado federal Pedro Henry a algum ministério do governo Lula, Maggi disse que já conversou com Henry e que está na torcida para que ele assuma um ministério. “Assim teremos chance de quebrar a resistência do governo federal em apoiar as questões do governo do Estado”, considerou.




Fonte: Diário de Cuiabá

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