Professor acompanha oficinas do Projeto Aplauso

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio do Ensino Fundamental, realiza nas unidades escolares o acompanhamento técnico-pedagógico das oficinas desenvolvidas pelo Projeto Aplauso. Essa atitude visa inteirar a Seduc com os profissionais que dão suporte aos alunos e detectar problemas e dificuldades.

De acordo com o coordenador do projeto, Marconi Dantas Corrêa, a Seduc faz esse acompanhamento com instrutores, professores e diretores, e saber quais as dificuldades em aplicar as oficinas e quais são as sugestões desses profissionais para a melhoria do ensino. “Essa é a política do órgão está sempre em contato com os responsáveis em desenvolver os projetos”, informou.

Nesta terça-feira (23), uma das escolas visitadas foi a Salim Nadaf, localizada no Cristo Rei, em Várzea Grande. A unidade tem oficinas de pintura, aulas de reforço de matemática e português, futebol, teatro, fanfarra e dança com estilos em jazz, balé e hip-hop. “Ao todo 300 alunos fazem as oficinas, que ocorrem de segunda a sábado. São duas horas para cada uma”, acrescenta diretor Varley Rodrigues de Farias.

As aulas de reforço de português são bem-vindas para o aluno Walacy Lima de Castro, de 11 anos, cursando a 5ª série pela segunda vez. O menino, que sonha em ser bombeiro, está otimista com as horas extras de estudo e sabe do longo caminho a ser percorrido. “Eu já fui reprovado um ano, tenho muita dificuldade no português e agora é estudo muito”, define.

Para o seu colega Jefferson de Lima e Silva, de 12 anos, também cursando a 5ª série, a oficina ajuda no desempenho dentro de sala de aula. “Eu tenho dificuldade de ler e como quero ser advogado, tenho que falar bonito”, ressalta o aluno.

A pintura tem sido uma inspiração para a aluna Miriam Cristina Souza Galiano, com dificuldade de assimilar as matérias Miriam tem 16 anos e ainda cursa a 5ª série. Faz questão de não faltar nenhuma aula e admite usar o aprendizado para ajudar no orçamento em casa.

“Aqui ninguém falta”, destaca a professora de pintura Divina Aparecida da Silva Oliveira. “Elas são bem dedicadas e usam a pintura como uma terapia e até um meio de sobrevivência. Proporcionar esse aprendizado a estas alunas, está sendo um ótima experiência pra mim”, finaliza Divina.

Na quarta-feira (24), Marconi Dantas vai acompanhar como está sendo aplicado o projeto no município de Acorizal, que possuí quatro escolas estaduais. “Em Acorizal nós vamos fazer um trabalho mais detalhado. Além do acompanhamento, as escolas serão orientadas de como fazer a prestação de contas”, explica o coordenador.