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Metade da Amazônia já está ocupada, diz estudo
Cerca de metade da Amazônia brasileira já foi ocupada pela atividade humana, devastada ou usada para atividades como a extração de madeira. Segundo o estudo divulgado hoje por uma entidade ambiental, a destruição é ainda pior do que indicam os dados do governo.
O estudo usou fotos de satélite para concluir que a ocupação e o desmatamento cobrem cerca de 47% da floresta, segundo a ONG brasileira Imazon, que recebeu financiamento de várias fontes, como a Fundação Ford e os governos da Alemanha e dos Estados Unidos. Embora o governo diga que apenas 16% da Amazônia brasileira foi desmatada, o Imazon indica que uma área muito maior está sob ameaça ou sofrendo a destruição, segundo o pesquisador Carlos Souza. "Isso mostra a verdadeira pressão sobre a floresta", disse Souza, que usou imagens de satélite feitas até 2002.
Ambientalistas acusam o governo Lula de estar mais preocupado com a construção de estradas e represas para ajudar o setor agrícola do que com a preservação da floresta. O governo diz que está usando fotos de satélites, criando reservas e reforçando a fiscalização para conservar a selva, onde está 10% da água doce do mundo e 30% das espécies vegetais e animais. O Ministério do Meio Ambiente não comentou a pesquisa.
A Imazon disse que o seu levantamento mostra a necessidade de que sejam criadas reservas ambientais no coração da floresta e nas regiões de fronteira, o que abarcaria dois terços do total da Amazônia. "Vastas áreas de florestas que eram antes consideradas vazais (especialmente no norte e no oeste) apresentam sinais de crescente pressão humana, especialmente por causa das queimadas", disse o estudo do Imazon.
O desmatamento da Amazônia atingiu seu segundo maior nível no ano passado, quando uma área equivalente à de Sergipe foi destruída por agricultores e madeireiros.
O estudo usou fotos de satélite para concluir que a ocupação e o desmatamento cobrem cerca de 47% da floresta, segundo a ONG brasileira Imazon, que recebeu financiamento de várias fontes, como a Fundação Ford e os governos da Alemanha e dos Estados Unidos. Embora o governo diga que apenas 16% da Amazônia brasileira foi desmatada, o Imazon indica que uma área muito maior está sob ameaça ou sofrendo a destruição, segundo o pesquisador Carlos Souza. "Isso mostra a verdadeira pressão sobre a floresta", disse Souza, que usou imagens de satélite feitas até 2002.
Ambientalistas acusam o governo Lula de estar mais preocupado com a construção de estradas e represas para ajudar o setor agrícola do que com a preservação da floresta. O governo diz que está usando fotos de satélites, criando reservas e reforçando a fiscalização para conservar a selva, onde está 10% da água doce do mundo e 30% das espécies vegetais e animais. O Ministério do Meio Ambiente não comentou a pesquisa.
A Imazon disse que o seu levantamento mostra a necessidade de que sejam criadas reservas ambientais no coração da floresta e nas regiões de fronteira, o que abarcaria dois terços do total da Amazônia. "Vastas áreas de florestas que eram antes consideradas vazais (especialmente no norte e no oeste) apresentam sinais de crescente pressão humana, especialmente por causa das queimadas", disse o estudo do Imazon.
O desmatamento da Amazônia atingiu seu segundo maior nível no ano passado, quando uma área equivalente à de Sergipe foi destruída por agricultores e madeireiros.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367368/visualizar/
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