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Politica Brasil
Quarta - 24 de Novembro de 2004 às 10:00

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De São Paulo, onde exerce atualmente o cargo de procurador Regional da República, Pedro Taques disse ontem por telefone que a proibição imposta ao jornal Folha de S.Paulo “é uma censura”. Porém, Taques evitou comentar a decisão do juiz, por desconhecer o teor do despacho e conseqüentemente quais foram os motivos que o levaram à decisão. Em 26 de fevereiro do ano passado, ao vir a Cuiabá para proferir uma palestra numa universidade, o ministro Edson Vidigal concedeu uma entrevista à imprensa e aproveitou para acusar Taques de ter sido o responsável pelo vazamento do teor do grampo telefônico e de ter repassado as informações ao jornalista Josias de Souza.

Edson Vidigal mostrou-se indignado por ter seu nome envolvido “de forma irresponsável e canalha”. Sobre o filho, o ministro disse que Erick não negou as conversações. “Ele é advogado no exercício de sua profissão. Na forma da Constituição o advogado tem a obrigação de atender a todos os que o procuram”, disse na ocasião. Sobre Taques, ele fez o seguinte comentário: “é um analfabeto jurídico”.

Em maio do ano passado, o ministro entrou com uma representação contra Taques na Procuradoria Geral de República e o filho Erick fez o mesmo na Procuradoria Regional da República (1ª Região). Segundo a Folha, Josias também está sofrendo quatro processos nas áreas civil e criminal, dois movidos por Erick e dois pelo pai. Na área civil os processos estão pendentes de julgamento. Já na esfera criminal, a ação proposta por Erick contra Josias foi rejeitada em primeira instância. A sentença foi confirmada pelo Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo. Quanto à ação instalada por Edson Vidigal, a Justiça ainda não decidiu se será ou não instaurada.




Fonte: Diário de Cuiabá

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