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Senadora Serys diz que morosidade nos processos colaborou para morte de cinco sem-terra em MG
A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) disse ontem que a Justiça também é culpada pelo assassinato de cinco trabalhadores sem-terra, ocorrido no último fim de semana, no acampamento Terra Prometida, localizado no Vale do Jequitinhonha, município de Felisburgo (MG). O acampamento foi instalado na fazenda Nova Alegria, que se encontra em processo de desapropriação. A senadora afirmou que a morosidade e a postura de determinadas instâncias têm colaborado para esse tipo de violência contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
Serys pediu a prisão imediata do proprietário da fazenda Nova Alegria, Adriano Chafik, pois existem indícios de que foi ele o mandante dos assassinatos
– Os trabalhadores vinham sofrendo ameaças há muito tempo. É a chacina anunciada. Para quem vinha falando em novembro vermelho, é o sangue desses trabalhadores que está sendo brutalmente derramado pelo latifúndio lá de Minas Gerais – afirmou. Segundo ela, metade das terras dessa fazenda é grilada e pertence ao governo de Minas Gerais
A senadora explicou que em Mato Grosso os grileiros se apropriaram de cerca de 3,2 milhões de hectares de terras públicas. Se elas fossem retomadas, a reforma seria feita "com folga", sem precisar fazer desapropriações, disse ela, para quem o governo gasta fortunas para desapropriar terras públicas e a Justiça contribui para isso com morosidade nos processos.
Serys pediu a prisão imediata do proprietário da fazenda Nova Alegria, Adriano Chafik, pois existem indícios de que foi ele o mandante dos assassinatos
– Os trabalhadores vinham sofrendo ameaças há muito tempo. É a chacina anunciada. Para quem vinha falando em novembro vermelho, é o sangue desses trabalhadores que está sendo brutalmente derramado pelo latifúndio lá de Minas Gerais – afirmou. Segundo ela, metade das terras dessa fazenda é grilada e pertence ao governo de Minas Gerais
A senadora explicou que em Mato Grosso os grileiros se apropriaram de cerca de 3,2 milhões de hectares de terras públicas. Se elas fossem retomadas, a reforma seria feita "com folga", sem precisar fazer desapropriações, disse ela, para quem o governo gasta fortunas para desapropriar terras públicas e a Justiça contribui para isso com morosidade nos processos.
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367481/visualizar/
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