Dia Nacional do Doador de Sangue é comemorado

Haverá café da manhã e lanche, à tarde, no Hemocentro, no dia 25, quinta-feira.

O Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue (25.11) será comemorado, em Cuiabá, com festa. A diretora do MT Hemocentro, Eliana Rabanni Lisboa da Costa, anunciou que haverá brindes, será servido um café da manhã e um lanche à tarde para os doadores que forem comemorar o seu dia. O MT Hemocentro fica localizado à rua Treze de Junho, 1.055. "A comemoração durará todo o dia, das 8h às 17h, e é o mínimo que podemos fazer para agradecer aos doadores voluntários de sangue no seu Dia Nacional. Convidamos todos a virem comemorar conosco", disse ela.

O Banco de Sangue Móvel vai estar nesta sexta-feira (26.11) e no sábado (27.11) na Praça da República para atender os voluntários. "Precisamos do sangue não apenas no dia nacional do doador, mas todos os dias do mês", afirmou a diretora.

Eliana Rabanni disse que toda pessoa, homem ou mulher de 18 a 65 anos que esteja em bom estado de saúde pode ser um doador voluntário. Os homens podem doar sangue de dois em dois meses e as mulheres podem fazê-lo de três em três meses. A diretora aproveitou para desfazer vários mitos referentes à doação de sangue. "Doar sangue não engorda, não emagrece, não faz mal e as seringas são descartáveis", lembrou.

Todo doador voluntário recebe, em sua residência, os resultados dos exames realizados para a correta utilização do sangue. Os exames definem se o sangue da pessoa está livre de contaminação por vírus HIV, HTLV 1 e 2 (outro tipo de vírus sexualmente transmitido), da hepatite A,B e C, da doença de chagas e de sífilis.

A diretora do MT Hemocentro revelou que o centro tem capacidade para captar 150 bolsas de sangue por dia, mas que só consegue cerca de 50 bolsas, fora das épocas de campanha. Respeitadas as diferenças proporcionais, o país passa pelo mesmo problema. O estoque de sangue só aumenta com a deflagração de campanhas de doação de sangue. Por isso o Ministério da Saúde (MS) está planejando várias campanhas durante o ano para aumentar essa captação.

Entre as dificuldade alistadas por Eliana Rabanni, estão os conceitos de que doar sangue expõe a pessoa ao risco de contrair doenças, faz a pessoa passar mal durante a doação ou após a mesma, de que quem doa uma vez é obrigado a doar sangue pelo resto da vida e de que doar sangue aumenta a quantidade do líquido produzido em seu sistema de circulação sangüínea. "Todas essas são idéias falsas que afastam as pessoas do ato de doar sangue e salvar, com isso, três vidas a cada vez que doa", afirmou. A diretora explicou que todo sangue colhido é dividido em plasma, plaquetas e hemácias.