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Politica Brasil
Quarta - 17 de Novembro de 2004 às 10:21
Por: Adeildo Lucena

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O Grupo de Trabalho criado pelo Governo do Estado e Assembléia Legislativa para discutir a educação em Mato Grosso nos próximos dois anos do governo Blairo Maggi, entregou ontem à tarde as propostas tiradas durante seis meses de reuniões do Grupo. Do relatório entregue ao governador constam três itens importantes para os professores estaduais, que são a recomposição salarial, revisão da Lopeb e a Lei 6.027/92.

Ao deixar a reunião, o deputado Humberto Bosaipo (sem partido), presidente da Comissão de Educação , Cultura, Desporto e Seguridade Social (CSES), da Assembléia Legislativa, e que participou das reuniões do GT para discussão e elaboração das propostas, juntamente com o presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Riva, disse que o governador ficou surpreso com o impacto financeiro das propostas, mas prometeu que, agora, vai trabalhar com os números, para adequá-los à Lei de Responsabilidade Fiscal.

Humberto Bosaipo disse que Blairo Maggi pediu prazo até o dia 08 de dezembro, tendo marcado uma reunião com o GT para às 08:00 horas, quando então irá definir os números do governo em relação as propostas apresentadas no relatório, ou seja, de 70%, 80% e 100% do INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor).

A secretária de Educação, Ana Carla Muniz, por sua vez considerou bastante proveitoso o trabalho do GT. Ela disse que o governador Blairo Maggi parabenizou o grupo de trabalho pelo consenso alcançado nas propostas. “O governador vai analisar junto a sua equipe econômica os impactos das propostas na Lei de Responsabilidade Fiscal e na reunião do dia 08 de dezembro teremos o resultado final”, disse a secretária.

Dos três itens principais apresentados no relatório do GT entregue ontem ao governador, o que vai gerar polêmica, segundo avaliaram depois da reunião representantes dos professores no grupo de trabalho, é sem dúvida a recomposição salarial.

Os outros benefícios conquistados pela classe dos professores dentro do GT, como a revisão da Lopeb e a questão da Lei 6.027/92, são menos polêmicos e deverão ter aprovação consensual, no todo ou em parte.




Fonte: Só Notícias

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