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Projeto da Petrobrás incentivará produção local de biodiesel
Ao contrário das refinarias de petróleo, concentradas nos estados do centro-sul do país, as usinas de biodiesel podem ser instaladas em qualquer região, afirma Carlos Khalil, pesquisador sênior do Centro de Pesquisas da Petrobrás. Ele é um dos desenvolvedores de um novo processo de produção de biodiesel a partir da semente de plantas como a mamona e não do óleo vegetal.
"A produção do biodiesel não precisa seguir os moldes de refinarias, que são grandes unidades industriais em alguns centros. As usinas de biodiesel podem ser de médio porte e bem pulverizadas em todo o território brasileiro. O importante é juntar os três segmentos: a cadeia produtiva agrícola, a produção industrial – ou seja, a transformação do grão em biodiesel – e o consumo. Se você juntar isso em uma macrorregião, já tem um pólo de biodiesel", explica.
Khalil afirma que o projeto da Petrobrás está adiantado. Uma unidade piloto está sendo construída em Guamaré, no Rio Grande do Norte, informa. A intenção é produzir o maior volume possível para atender a meta do governo. A adição de 2% de biodiesel no óleo diesel consumido no país, segundo o pesquisador, é possível, mas não em todo o território nacional.
"São 2% de quarenta milhões de metros cúbicos que o Brasil consome por ano, o que corresponde a 800 mil metros cúbicos por ano. Não fique surpreso que, de imediato, não se vá atender ao Brasil inteiro com esses 2%. Mas a Petrobrás vai se esforçar em colocar o maior volume possível de biodiesel no diesel, na maior área possível", observa.
De acordo com Khalil, o problema não é tanto a infra-estrutura ou a tecnologia, mas o volume de grãos necessários. Ele lembra que o Brasil produz hoje cerca de cem milhões de toneladas de grãos. O pesquisador acredita, entretanto, que a adição do biodiesel no óleo diesel impulsionará a produção no país.
"Logo que iniciarmos a colocação do biodiesel no diesel, o Brasil inteiro vai se mobilizar, assim como foi a indústria do álcool. Hoje, estamos muito inspirados em toda a experiência que o Proálcool nos ofereceu, como produção de álcool combustível. Acho que o biodiesel vai seguir o mesmo caminho", acredita Khalil.
"A produção do biodiesel não precisa seguir os moldes de refinarias, que são grandes unidades industriais em alguns centros. As usinas de biodiesel podem ser de médio porte e bem pulverizadas em todo o território brasileiro. O importante é juntar os três segmentos: a cadeia produtiva agrícola, a produção industrial – ou seja, a transformação do grão em biodiesel – e o consumo. Se você juntar isso em uma macrorregião, já tem um pólo de biodiesel", explica.
Khalil afirma que o projeto da Petrobrás está adiantado. Uma unidade piloto está sendo construída em Guamaré, no Rio Grande do Norte, informa. A intenção é produzir o maior volume possível para atender a meta do governo. A adição de 2% de biodiesel no óleo diesel consumido no país, segundo o pesquisador, é possível, mas não em todo o território nacional.
"São 2% de quarenta milhões de metros cúbicos que o Brasil consome por ano, o que corresponde a 800 mil metros cúbicos por ano. Não fique surpreso que, de imediato, não se vá atender ao Brasil inteiro com esses 2%. Mas a Petrobrás vai se esforçar em colocar o maior volume possível de biodiesel no diesel, na maior área possível", observa.
De acordo com Khalil, o problema não é tanto a infra-estrutura ou a tecnologia, mas o volume de grãos necessários. Ele lembra que o Brasil produz hoje cerca de cem milhões de toneladas de grãos. O pesquisador acredita, entretanto, que a adição do biodiesel no óleo diesel impulsionará a produção no país.
"Logo que iniciarmos a colocação do biodiesel no diesel, o Brasil inteiro vai se mobilizar, assim como foi a indústria do álcool. Hoje, estamos muito inspirados em toda a experiência que o Proálcool nos ofereceu, como produção de álcool combustível. Acho que o biodiesel vai seguir o mesmo caminho", acredita Khalil.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367950/visualizar/
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