Silval avalia situação do PMDB em MT

O primeiro-secretário da Assembléia Legislativa, deputado Silval Barbosa (PMDB) afirmou hoje (4) que a sigla peemedebista em Mato Grosso não obteve saldo positivo nas eleições municipais.

De acordo com o parlamentar é preciso que o partido faça uma avaliação política de todo o processo eleitoral, deste ano. “A reflexão sobre o processo eleitoral é fundamental. Para isso, o partido vai realizar nesses próximos dias uma reunião com a Executiva municipal e estadual para fazer uma avaliação mais precisa do resultado do pleito”, disse Silval.

A reunião, segundo Silval, servirá para a militância peemedebista buscar as soluções necessárias para o partido voltar a se estruturar politicamente, visando às eleições de 2006. “Do jeito que está não pode ficar. O partido teve desgaste, a sigla precisa verificar onde está o erro, o que está faltando e qual a mobilização que o PMDB precisa fazer para se estruturar novamente, com isso enfrentar com igualdade os outros partidos nas eleições de 2006”, disse.

Mesmo o partido tendo elegido oito prefeitos e vários vereadores, segundo Silval, não teve o mesmo desempenho das eleições municipais de 2000. “Precisamos saber o que aconteceu e o que faltou, para que o partido tivesse um melhor resultado nessas eleições. Na minha avaliação, o PMDB não saiu com um saldo positivo. Neste pleito não tivemos um desempenho muito bom em comparação à última eleição municipal”, destacou.

Em relação a Reforma Partidária, que está sendo discutida no Congresso Nacional, Silval disse que os parlamentares federais precisam aprová-la com urgência. “Sou favorável à fidelidade partidária, ela tem que existir. O financiamento público de campanha eleitoral é fundamental, além é claro da unificação das eleições. O Brasil não agüenta mais as eleições que acontecem de dois em dois anos”.

Ainda ao falar das eleições realizadas de dois em dois anos em todo o país, Silval foi enfático ao dizer que o Congresso Nacional tem que se posicionar sobre o assunto. De acordo com o parlamentar, vários deputados federais e senadores já se posicionaram que estão insatisfeitos com os pleitos intermediários. “Essa eleição causa gasto financeiro desnecessário, causa desgaste político e a cada eleição o Brasil pára por um período de quatro meses. São os políticos que enfrentam os maiores desgastes com a avaliação pública. Sou favorável a unificação das eleições no país”, disse.