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Recém-nascido se alimenta das próprias células, diz estudo
Os bebês sobrevivem o período imediatamente posterior ao nascimento alimentando-se de suas próprias células, segundo pesquisa do Instituto Metropolitano de Ciência Médica de Tóquio.
Os cientistas afirmam que, imediatamente após o nascimento, bebês enfrentam inanição súbita e severa com a perda do fornecimento de nutrientes da placenta, mas ainda sem terem começado a mamar.
O estudo publicado na revista Nature indica que os bebês suprem essa carência quebrando as próprias células, com a liberação de nutrientes essenciais.
A pesquisa foi realizada em ratos recém-nascidos. A equipe de cientistas constatou que um processo celular chamado autofagia começa imediatamente depois do nascimento e se mantém por muitas horas.
Florescente
Durante o processo de autofagia, a célula separa seus próprios componentes em pequenas vesículas digestivas chamadas autofagossomas.
Os pesquisadores desenvolveram uma técnica para monitorar a atividade autofágica, tornando os autofagossomas florescentes.
Eles descobriram que ratos geneticamente desenhados para não formar autofagossomas morreram um dia depois do nascimento.
Os pesquisadores acreditam que a autofagia é essencial para a produção de aminoácidos imediatamente após o nascimento.
Os aminoácidos são usados como fonte de energia ou como blocos para a criação de novas proteínas. Os níveis de aminoácidos nos ratos mortos eram muito baixos.
Inanição
"Para os mamíferos, o nascimento causa inanição severa e inevitável", disse o pesquisador-chefe Noboru Mizushima.
"O fornecimento de nutrientes da placenta é interrompido e os recém-nascidos enfrentam inanição severa até que o fornecimento possa ser restaurado pelos nutrientes do leite".
"Nos resultados sugerem que os mamíferos resolvem esse problema com a degradação autofágica das próprias proteínas, em outras palavras, comendo o interior das próprias células".
"Embora não tenhamos evidência direta de que os bebês humanos fazem a mesma coisa, é muito provável que todos os mamíferos superem essa inanição fisiológica neonatal com a indução de autofagia, pelo menos em parte."
Alguns analistas acreditam que a autofagia, embora tenha um papel chave na limpeza das células, também tem ligações com o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como o mal de Alzheimer.
Os pesquisadores japoneses acreditam que seu trabalho pode ajudar as pesquisas nessa área.
Os cientistas afirmam que, imediatamente após o nascimento, bebês enfrentam inanição súbita e severa com a perda do fornecimento de nutrientes da placenta, mas ainda sem terem começado a mamar.
O estudo publicado na revista Nature indica que os bebês suprem essa carência quebrando as próprias células, com a liberação de nutrientes essenciais.
A pesquisa foi realizada em ratos recém-nascidos. A equipe de cientistas constatou que um processo celular chamado autofagia começa imediatamente depois do nascimento e se mantém por muitas horas.
Florescente
Durante o processo de autofagia, a célula separa seus próprios componentes em pequenas vesículas digestivas chamadas autofagossomas.
Os pesquisadores desenvolveram uma técnica para monitorar a atividade autofágica, tornando os autofagossomas florescentes.
Eles descobriram que ratos geneticamente desenhados para não formar autofagossomas morreram um dia depois do nascimento.
Os pesquisadores acreditam que a autofagia é essencial para a produção de aminoácidos imediatamente após o nascimento.
Os aminoácidos são usados como fonte de energia ou como blocos para a criação de novas proteínas. Os níveis de aminoácidos nos ratos mortos eram muito baixos.
Inanição
"Para os mamíferos, o nascimento causa inanição severa e inevitável", disse o pesquisador-chefe Noboru Mizushima.
"O fornecimento de nutrientes da placenta é interrompido e os recém-nascidos enfrentam inanição severa até que o fornecimento possa ser restaurado pelos nutrientes do leite".
"Nos resultados sugerem que os mamíferos resolvem esse problema com a degradação autofágica das próprias proteínas, em outras palavras, comendo o interior das próprias células".
"Embora não tenhamos evidência direta de que os bebês humanos fazem a mesma coisa, é muito provável que todos os mamíferos superem essa inanição fisiológica neonatal com a indução de autofagia, pelo menos em parte."
Alguns analistas acreditam que a autofagia, embora tenha um papel chave na limpeza das células, também tem ligações com o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como o mal de Alzheimer.
Os pesquisadores japoneses acreditam que seu trabalho pode ajudar as pesquisas nessa área.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/368292/visualizar/
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