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Politica Brasil
Segunda - 01 de Novembro de 2004 às 07:40

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O candidato do PSDB à prefeitura de Cuiabá, deputado federal Wilson Santos, votou às 09h na escola Antônio Pinho Maciel Epaminondas. Acompanhado da esposa, Adriana Bussiki, o candidato criticou o PT e, confiante na vitória, disse que seu mandato será pautado na justiça e no temor a Deus. Segundo o tucano, sua equipe de campanha estava equipada com máquinas fotográficas e câmeras para registrar todos os passos da coligação adversária.

No mesmo ritmo da campanha, Wilson Santos desferiu críticas aos adversários e disse temer que a compra de votos influencie no resultado eleitoral. “O PT apodreceu, o PT não é mais aquele, se corrompeu comprando voto, comprando consciência”, atacou. Ao mesmo tempo, recorreu a um antigo líder do PMDB para expressar sua tranquilidade em relação a opção do eleitorado. “Padre Pombo dizia: o eleitor no final sabe o que é melhor para a cidade”, parafraseou o tucano.

Utilizando-se de um discurso pontuado em apelações religiosas, o candidato agradeceu a população e desejou paz ao eleitores. “Obrigado pelo voto de confiança, vote com fé, vote em paz meu irmão que a paz te acompanhe ao longo do dia”, disse ao ressaltar que estava pressentindo a vitória. “Alguma coisa me diz que um dia eu seria prefeito de Cuiabá, para devolver a Cuiabá tudo o que esta terra me deu”, previu.

Ao todo, entre primeiro e segundo turnos, foram 115 dias úteis de campanha. Neste período, a coligação “Por Cuiabá no Século 21”, composta pelo PSDB, PSB, PDT e PHS, realizou 86 comícios, 48 arrastões e 26 debates. “Perdi 5 quilos”, disse Wilson Santos ao apertar o cinto. Além dos partidos que compõem a coligação, Wilson Santos recebeu o apoio do PTB e de parte do PP e do PMDB.

TUMULTO - Depois de votar, na sessão 98, o candidato permaneceu na escola Antônio Epaminondas. Ele ficou no local cumprimentando eleitores e mesários. Porém, ao entrar numa seção eleitoral, um fiscal do PT tentou barrá-lo, causando um princípio de tumulto. Acionado por fiscais, o juiz da 39ª Eleitoral, Márcio Guedes, se dirigiu ao local e orientou o candidato tucano a se retirar do local para evitar tumulto e reclamações por parte dos adversário.

Segundo o magistrado, o Código Eleitoral proíbe o aliciamento de eleitores, ou seja, não permite que candidatos ou cabos eleitorais peçam votos no dia da eleição. O fato de o candidato estar cumprimentando as pessoas pode ser encarado por boca-de-urna pelos adversários, por isso o magistrado sugeriu que Wilson Santos se retirasse do local. “Fomos acionados no cartório e pedimos a ele que evite permanecer nos locais de votação para não gerar tumultos”, disse o juiz Márcio Guedes.




Fonte: Diário de Cuiabá

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