Repórter News - reporternews.com.br
Bush e Kerry fazem campanha à sombra de Bin Laden
O presidente George W. Bush e seu adversário John Kerry continuaram percorrendo os Estados Unidos neste sábado atrás dos votos dos indecisos, em meio à polêmica desatada pelo novo vídeo do líder terrorista Osama Bin Ladenm divulgado ontem, a três dias das eleições americanas.
Bush se empenhou na busca de votos pronunciando discursos em Michigan, Wisconsin, Minnesota e Flórida, Estado que Kerry deixou para percorrer Wisconsin, Iowa e Ohio.
O presidente George W. Bush defendeu sua gestão e renovou este sábado seus ataques contra John Kerry durante um comício em Green Bay, no Wisconsin. "Em menos de 72 horas, o povo americano vai votar, e a decisão será em quem confiar? Eu lhes proponho uma verdadeira direção e resultados num período de ameaça e de desafios", proclamou diante de milhares de simpatizantes que cantavam "Quatro anos mais!"
"As posições de meu oponente são um pouco como o tempo aqui em Green Bay (Wisconsin). Se vocês não gostarem, esperem um pouco, porque elas mudam", afirmou o presidente, sendo muito aplaudido.
Já no norte do Wisconsin, o candidato democrata John Kerry acusou novamente neste sábado seu adversário republicano George W. Bush de ter fracassado ao não capturar Osama bin Laden. "Como já disse há dois anos, quando Osama bin Laden e a Al-Qaeda estavam refugiados nas montanhas de Tora Bora, foi um erro desviar nossas forças no Afeganistã para a guerra precipitada no Iraque", declarou Kerry durante um comício em Appleton.
"Levarei o mundo a uma guerra estratégica contra o terrorismo, mais inteligente, mais eficaz, mais firme, e teremos um Estados Unidos mais seguros", afirmou candidato, acusando Bush de não ter "utilizado as forças mais bem treinadas do mundo para vingar os atentados de 11 de stembro".
Hoje a Casa Branca anunciou que, em Grand Rapids (Michigan, norte), onde estava em campanha, o presidente manteve uma videoconferência com seus principais assessores em segurança nacional, a quem pediu que tomassem "as medidas necessárias".
"A direção da guerra contra o terrorismo está em jogo", afirmou Bush em sua alocução semanal no rádio, explorando o ponto fraco de Kerry, em quem os americanos, segundo todas as pesquisas, confiam menos do que no presidente para liderar o combate ao terrorismo.
Em Novo México, outro Estado indeciso, o ex-presidente democrata Bill Clinton foi ajudar Kerry, também defendido pelos atores Leonardo di Caprio em New Hampshire e Paul Newman em Ohio. Além disso, os democratas lançaram na campanha armas de um forte componente emocional: as filhas de um ex-presidente, Chelsea Clinton, de um ex-vice-presidente, Karenna Gore, de um presidenciável, Vanessa Kerry, de um vice-presidensiável, Cate Edwards, e de um falecido presidente, Caroline Kennedy.
Os analistas tinham reservas sobre a real influência das ameaças de Bin Laden sobre o eleitorado americano, principalmente nos Estados indecisos, onde as preocupações principais estão muito longe dos debates de política externa que agitam Washington.
Para 15% dos eleitores, o vídeo de Bin Laden não terá feito qualquer diferença, pois eles já votaram de forma antecipada, como é autorizado em vários Estados. O líder da Al-Qaeda permitiu ao menos a Bush ostentar seu papel favorito de comandante-em-chefe no combate ao terrorismo, que, segundo as pesquisas, continua sendo a primeira preocupação do povo americano.
Bush se empenhou na busca de votos pronunciando discursos em Michigan, Wisconsin, Minnesota e Flórida, Estado que Kerry deixou para percorrer Wisconsin, Iowa e Ohio.
O presidente George W. Bush defendeu sua gestão e renovou este sábado seus ataques contra John Kerry durante um comício em Green Bay, no Wisconsin. "Em menos de 72 horas, o povo americano vai votar, e a decisão será em quem confiar? Eu lhes proponho uma verdadeira direção e resultados num período de ameaça e de desafios", proclamou diante de milhares de simpatizantes que cantavam "Quatro anos mais!"
"As posições de meu oponente são um pouco como o tempo aqui em Green Bay (Wisconsin). Se vocês não gostarem, esperem um pouco, porque elas mudam", afirmou o presidente, sendo muito aplaudido.
Já no norte do Wisconsin, o candidato democrata John Kerry acusou novamente neste sábado seu adversário republicano George W. Bush de ter fracassado ao não capturar Osama bin Laden. "Como já disse há dois anos, quando Osama bin Laden e a Al-Qaeda estavam refugiados nas montanhas de Tora Bora, foi um erro desviar nossas forças no Afeganistã para a guerra precipitada no Iraque", declarou Kerry durante um comício em Appleton.
"Levarei o mundo a uma guerra estratégica contra o terrorismo, mais inteligente, mais eficaz, mais firme, e teremos um Estados Unidos mais seguros", afirmou candidato, acusando Bush de não ter "utilizado as forças mais bem treinadas do mundo para vingar os atentados de 11 de stembro".
Hoje a Casa Branca anunciou que, em Grand Rapids (Michigan, norte), onde estava em campanha, o presidente manteve uma videoconferência com seus principais assessores em segurança nacional, a quem pediu que tomassem "as medidas necessárias".
"A direção da guerra contra o terrorismo está em jogo", afirmou Bush em sua alocução semanal no rádio, explorando o ponto fraco de Kerry, em quem os americanos, segundo todas as pesquisas, confiam menos do que no presidente para liderar o combate ao terrorismo.
Em Novo México, outro Estado indeciso, o ex-presidente democrata Bill Clinton foi ajudar Kerry, também defendido pelos atores Leonardo di Caprio em New Hampshire e Paul Newman em Ohio. Além disso, os democratas lançaram na campanha armas de um forte componente emocional: as filhas de um ex-presidente, Chelsea Clinton, de um ex-vice-presidente, Karenna Gore, de um presidenciável, Vanessa Kerry, de um vice-presidensiável, Cate Edwards, e de um falecido presidente, Caroline Kennedy.
Os analistas tinham reservas sobre a real influência das ameaças de Bin Laden sobre o eleitorado americano, principalmente nos Estados indecisos, onde as preocupações principais estão muito longe dos debates de política externa que agitam Washington.
Para 15% dos eleitores, o vídeo de Bin Laden não terá feito qualquer diferença, pois eles já votaram de forma antecipada, como é autorizado em vários Estados. O líder da Al-Qaeda permitiu ao menos a Bush ostentar seu papel favorito de comandante-em-chefe no combate ao terrorismo, que, segundo as pesquisas, continua sendo a primeira preocupação do povo americano.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/368892/visualizar/
Comentários