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Crianças são vítimas do trânsito e dos pais
Quando se presencia crianças nos bancos dianteiros dos automóveis, soltas ou no colo de um adulto (às vezes até no colo do motorista), ou no banco traseiro sem qualquer medida de proteção, observa-se vítimas em potencial de graves acidentes. O resultado é que anualmente 1.300 brasileiros com até 14 anos morrem vítimas de acidentes de carro. O quádruplo disso, ou 5.200 meninos e meninas, ficam com seqüelas permanentes.
Em Cuiabá, conforme dados do pronto-socorro, no primeiro semestre do ano não foram registradas mortes de crianças no pronto-atendimento relacionadas com acidente de trânsito, mas o número de feridos chegou a 29, entre crianças de 0 a 14 anos, deixando de fora atropelamentos, acidentes como motocicletas e com bicicletas.
Em rodovias federais de Mato Grosso, ainda não há uma estatística sobre o número de crianças feridas e mortas em acidentes, mas em levantamento feito em reportagens o número encontrado foi de duas mortes e dois feridos.
Os últimos dois casos aconteceram no feriado prolongado de Nossa Senhora Aparecida. A menina Sabrina Vitória Vettorazzi, de apenas dois anos, faleceu, juntamente com os pais, em um acidente na Serra de São Vicente. Em Barra do Garças, no dia 9, o menino Rodrigo Alves Pereira, 5 anos, sofreu ferimentos leves. O veículo onde ele estava saiu da pista e capotou.
Em 2002, a organização não-governamental Criança Segura fez uma enquete e detectou que apenas 5% das crianças brasileiras estavam em cadeirinhas. “Hoje o número deve ter aumentado só uns 5%”, avaliou Luciana O'Reilly, coordenadora nacional da ONG Criança Segura.
Ela lamenta que o Brasil não tenha lei para o transporte de crianças e diz que multas ajudariam. Há mais de ano o Congresso Nacional está para votar um projeto.
A ONG Criança Segura é uma organização sem fins lucrativos dedicada exclusivamente à prevenção de acidentes, de todos os tipos, com crianças de 0 a 14 anos, no caso o programa voltado para a segurança no carro é patrocinado pela empresa automobilística Chevrolet.
Os acidentes de trânsito são cada vez mais freqüentes e, em caso de uma colisão a 50km/hora, os corpos são projetados com força cerca de 20 vezes superior ao peso de cada um. A criança que está no colo de um adulto no banco dianteiro poderá ser esmagada contra o painel e, mesmo que o adulto esteja com cinto de segurança, o mais provável é que ele não consiga segurá-la e ela será jogada contra o painel ou o pára-brisa.
Acomodar crianças no carro requer cuidados extras: o sistema de segurança das fábricas é pensado para quem tem mais de 1,45 m. Até então, elas ficam firmes só com equipamentos específicos, de acordo com peso e estatura.
Esses aparatos não podem ser dispensados nem nas menores distâncias. “Cerca de 80% dos acidentes acontecem numa distância de até 30 km da casa da pessoa, numa baixa velocidade”, comenta.
A organização Criança Segura está no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, no stand da Chevrolet Conte Comigo, patrocinador do Programa Criança Segura no Carro, fornecendo material educativo sobre cadeirinhas de segurança, modelos e formas de instalação.
Em Cuiabá, conforme dados do pronto-socorro, no primeiro semestre do ano não foram registradas mortes de crianças no pronto-atendimento relacionadas com acidente de trânsito, mas o número de feridos chegou a 29, entre crianças de 0 a 14 anos, deixando de fora atropelamentos, acidentes como motocicletas e com bicicletas.
Em rodovias federais de Mato Grosso, ainda não há uma estatística sobre o número de crianças feridas e mortas em acidentes, mas em levantamento feito em reportagens o número encontrado foi de duas mortes e dois feridos.
Os últimos dois casos aconteceram no feriado prolongado de Nossa Senhora Aparecida. A menina Sabrina Vitória Vettorazzi, de apenas dois anos, faleceu, juntamente com os pais, em um acidente na Serra de São Vicente. Em Barra do Garças, no dia 9, o menino Rodrigo Alves Pereira, 5 anos, sofreu ferimentos leves. O veículo onde ele estava saiu da pista e capotou.
Em 2002, a organização não-governamental Criança Segura fez uma enquete e detectou que apenas 5% das crianças brasileiras estavam em cadeirinhas. “Hoje o número deve ter aumentado só uns 5%”, avaliou Luciana O'Reilly, coordenadora nacional da ONG Criança Segura.
Ela lamenta que o Brasil não tenha lei para o transporte de crianças e diz que multas ajudariam. Há mais de ano o Congresso Nacional está para votar um projeto.
A ONG Criança Segura é uma organização sem fins lucrativos dedicada exclusivamente à prevenção de acidentes, de todos os tipos, com crianças de 0 a 14 anos, no caso o programa voltado para a segurança no carro é patrocinado pela empresa automobilística Chevrolet.
Os acidentes de trânsito são cada vez mais freqüentes e, em caso de uma colisão a 50km/hora, os corpos são projetados com força cerca de 20 vezes superior ao peso de cada um. A criança que está no colo de um adulto no banco dianteiro poderá ser esmagada contra o painel e, mesmo que o adulto esteja com cinto de segurança, o mais provável é que ele não consiga segurá-la e ela será jogada contra o painel ou o pára-brisa.
Acomodar crianças no carro requer cuidados extras: o sistema de segurança das fábricas é pensado para quem tem mais de 1,45 m. Até então, elas ficam firmes só com equipamentos específicos, de acordo com peso e estatura.
Esses aparatos não podem ser dispensados nem nas menores distâncias. “Cerca de 80% dos acidentes acontecem numa distância de até 30 km da casa da pessoa, numa baixa velocidade”, comenta.
A organização Criança Segura está no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, no stand da Chevrolet Conte Comigo, patrocinador do Programa Criança Segura no Carro, fornecendo material educativo sobre cadeirinhas de segurança, modelos e formas de instalação.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/368898/visualizar/
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