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Polícia Brasil
Sexta - 29 de Outubro de 2004 às 09:51

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O advogado dos policiais civis Eduardo Minari Higa e Ezaquiel Leite Pereira, acusados de envolvimento na morte de um geólogo e de um empresário em São Paulo, afirma que os dois agentes foram interrogados pela polícia e assumiram que estiveram no Guarujá, no mesmo flat onde morava o empresário Antônio Ribeiro Filho.

"Não é verdade que eles estão se reservando ao direito de falar só em juízo. Os dois já foram interrogados várias vezes, respondendo aos questionamentos". De acordo com o advogado Wilson Caruzo, que foi contratado para fazer a defesa dos agentes após a saída da advogada sul-mato-grossense Keyla Falcão, os agentes afirmaram que foram até a cidade litorânea para fazer um trabalho extra-oficial na mesma época do assassinato do empresário, em cinco de agosto deste ano.

De acordo com a Diretoria Geral de Polícia Civil, nesse período, Eduardo Minari teria pedido licença para fazer tratamento de saúde em Belo Horizonte (MG).

No interrogatório, Ezaquiel também assmiu ter se encontrado com uma mulher na cidade, num outro hotel. Caruzo não sabe se a mulher é Valdemira Carloto Alencar Alpires, que teve pedido de prisão expedido no início da semana passada.

"As contradições de versões serão rebatidas na época certa", alega o advogado, que aguarda o pronunciamento da Justiça se os dois inquéritos serão ou não unificados.

Segundo o advogado, a contratação dele para fazer a defesa dos agentes foi em razão da facilidade de acesso aos processos que serão encaminhados pela Justiça paulista.

Procedimentos

Com relação à morte do geólogo, ocorrida em julho, Caruzo afirma que as acusações não procedem. "Superiores hierárquicos do policial Minari confirmaram, em depoimento, que ele estava trabalhando em Campo Grande no dia do assassinato." Nesse mesmo período, Ezaquiel estaria na casa de familiares numa cidade próxima à capital.

Wilson Caruzo diz que acompanhava o caso desde o início. Mas reafirma que só poderá definir os procedimentos após a fase de inquérito.

Unificação dos casos

Eduardo Minari e Ezaquiel Pereira foram transferidos no início da semana para o Centro de Detenção Provisória de Mauá.

O delegado da Homicídios, Flávio Afonso, responsável pelo inquérito que apura a morte do geólogo Nicolau Ladislau, também está aguardando o pronunciamento da Justiça sobre a unificação dos casos. Ele nega que a polícia paulista tenha pedido prisão temporária de mais duas pessoas em Campo Grande, como foi noticiado pela imprensa.

Até agora, sete pessoas tiveram pedido de prisão expedido pela Polícia Paulista.

Enquanto os inquéritos estiverem sendo analisados pela Promotoria Pública não há possibilidade de fazer qualquer ato, segundo ele. A expectativa é que a Justiça se pronuncie sobre o caso até o final da semana que vem.




Fonte: RMT Online/MS

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