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Mulher volta a enxergar usando célula de feto abortado
Cientistas americanos restauraram a visão de uma mulher usando células do olho retiradas de um feto abortado.
Mas, ao mesmo tempo em que comemoram os resultados, os pesquisadores da Universidade de Louisville temem que críticos os acusem de promover o aborto.
Nos Estados Unidos, não existe uma legislação clara para assegurar que mulheres não engravidem e abortem para usar o feto no tratamento de uma outra pessoa.
As informações sobre o experimento foram publicadas na revista New Scientist.
Visão
A visão de Elisabeth Bryant foi restaurada com o transplante de células da retina retiradas do olho do feto abortado.
Como a equipe de pesquisadores temia, as transformações não tiveram um efeito de curto prazo.
Antes da operação em seu olho esquerdo, Elisabeth Bryant, que tinha 63 anos de idade na época, mal podia ver alguma coisa.
"Agora, posso ver os olhos, narizes e bocas das pessoas que estão sentadas do outro lado da sala", disse à New Scientist.
Até o momento, seis pacientes com doenças degenerativas nos olhos --retinite pigmentosa avançada ou degeneração macular-- receberam transplantes similares nos Estados Unidos.
O médico Robert Aramant, que desenvolveu a técnica na Universidade de Louisville, disse: "Nós mostramos o caminho. É possível reverter essas doenças incuráveis".
Ética
Mas seu colega Normam Radtke, o cirurgião que fez os transplantes, disse: "As pessoas vão alegar que estamos promovendo o aborto".
A equipe recebeu a autorização da FDA (Administração de Drogas e Alimentos, órgão do governo americano) para seguir fazendo transplantes em pessoas com doenças menos avançadas.
Mais cedo, nesta semana, pesquisadores canadenses da Universidade de Toronto anunciaram que as células-tronco da retina removidas de adultos eram capazes de formar as células necessárias para reparar olhos danificados.
Embora esse método tenha sido testado apenas em animais, os cientistas estão esperançosos de que poderia ser usado em humanos.
David Wong, diretor do comitê científico do Royal College de Oftalmologistas, disse: "Como oftalmologistas, nós saudamos pesquisas com células-tronco já que oferecem esperança para pacientes sofrendo de condições degenerativas".
"Particularmente excitante é o fato de que o grupo em Toronto pode colher células-tronco de olhos de humanos adultos", ele disse, o que poderia superar os temores éticos.
O porta-voz da ONG Core (Comentário sobre Ética Reprodutiva) disse que o uso de tecidos de fetos abortados era totalmente desnecessário.
"Por que se preocupar em fazer algo que é eticamente difícil ou inaceitável quando você pode tirar células-tronco de adultos?", questionou.
Mas, ao mesmo tempo em que comemoram os resultados, os pesquisadores da Universidade de Louisville temem que críticos os acusem de promover o aborto.
Nos Estados Unidos, não existe uma legislação clara para assegurar que mulheres não engravidem e abortem para usar o feto no tratamento de uma outra pessoa.
As informações sobre o experimento foram publicadas na revista New Scientist.
Visão
A visão de Elisabeth Bryant foi restaurada com o transplante de células da retina retiradas do olho do feto abortado.
Como a equipe de pesquisadores temia, as transformações não tiveram um efeito de curto prazo.
Antes da operação em seu olho esquerdo, Elisabeth Bryant, que tinha 63 anos de idade na época, mal podia ver alguma coisa.
"Agora, posso ver os olhos, narizes e bocas das pessoas que estão sentadas do outro lado da sala", disse à New Scientist.
Até o momento, seis pacientes com doenças degenerativas nos olhos --retinite pigmentosa avançada ou degeneração macular-- receberam transplantes similares nos Estados Unidos.
O médico Robert Aramant, que desenvolveu a técnica na Universidade de Louisville, disse: "Nós mostramos o caminho. É possível reverter essas doenças incuráveis".
Ética
Mas seu colega Normam Radtke, o cirurgião que fez os transplantes, disse: "As pessoas vão alegar que estamos promovendo o aborto".
A equipe recebeu a autorização da FDA (Administração de Drogas e Alimentos, órgão do governo americano) para seguir fazendo transplantes em pessoas com doenças menos avançadas.
Mais cedo, nesta semana, pesquisadores canadenses da Universidade de Toronto anunciaram que as células-tronco da retina removidas de adultos eram capazes de formar as células necessárias para reparar olhos danificados.
Embora esse método tenha sido testado apenas em animais, os cientistas estão esperançosos de que poderia ser usado em humanos.
David Wong, diretor do comitê científico do Royal College de Oftalmologistas, disse: "Como oftalmologistas, nós saudamos pesquisas com células-tronco já que oferecem esperança para pacientes sofrendo de condições degenerativas".
"Particularmente excitante é o fato de que o grupo em Toronto pode colher células-tronco de olhos de humanos adultos", ele disse, o que poderia superar os temores éticos.
O porta-voz da ONG Core (Comentário sobre Ética Reprodutiva) disse que o uso de tecidos de fetos abortados era totalmente desnecessário.
"Por que se preocupar em fazer algo que é eticamente difícil ou inaceitável quando você pode tirar células-tronco de adultos?", questionou.
Fonte:
Uol
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/369346/visualizar/
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