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Lula inspira programa da esquerda uruguaia
O programa da esquerda uruguaia para as eleições presidenciais do próximo domingo segue o exemplo do governo do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quarta-feira em entrevista à AFP o deputado Carlos Baráibar. Baráibar, que presidente a Secretaria das Relações Internacionais da Frente Ampla do candidato da esquerda à Presidência, Tabaré Vasquez, advertiu que "o Brasil e suas necessidades são diferentes, mas as coincidências estão na concepção do modelo social".
O deputado disse que a primeira coisa em comum será "fazer um governo de claro cunho democrático e pluralista, com a diferença de que Lula fez seu discurso de diálogo e abertura à participação antes das eleições e a Frente Ampla fará isso depois".
Além disso, há compatibilidade também na política externa "para a geração de um bloco independente de países, com o Grupo dos 20, China e Índia, para ter um forte apoio político, assim como capacidade de diálogo e negociação, não confrontação, com as grandes potências". Tanto o partido dos Trabalhadores (PT) de Lula como a Frente Ampla, acrescentou, incorporaram como valores a necessidade de manter os equilíbrios macroeconômicos (controle da dívida, superávit fiscal, inflação, políticas monetária e cambial cautelosas).
Baráibar enfatizou "a amizade de muitos anos entre os dirigentes das duas forças políticas": "Temos uma relação de mais de 25 anos com Lula". Por todas essas coincidências "temos mais afinidade com Lula do que com o governo argentino, que deu por exemplo um tratamento à dívida diferente do que daremos aqui no Uruguai".
O próprio Vázquez admitiu, tempos atrás, em uma entrevista, que se sente mais próximo, sem dúvida, do modelo de Lula e do modelo do presidente chileno, Ricardo Lagos". "São dois modelos com os quais nos identificamos. Com o Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil, que é um partido irmão, tivemos reuniões programáticas, ideológicas. Mas eu diria que nos sentimos próximos com esses dois governos", destacou Vásquez na ocasião da entrevista.
O deputado disse que a primeira coisa em comum será "fazer um governo de claro cunho democrático e pluralista, com a diferença de que Lula fez seu discurso de diálogo e abertura à participação antes das eleições e a Frente Ampla fará isso depois".
Além disso, há compatibilidade também na política externa "para a geração de um bloco independente de países, com o Grupo dos 20, China e Índia, para ter um forte apoio político, assim como capacidade de diálogo e negociação, não confrontação, com as grandes potências". Tanto o partido dos Trabalhadores (PT) de Lula como a Frente Ampla, acrescentou, incorporaram como valores a necessidade de manter os equilíbrios macroeconômicos (controle da dívida, superávit fiscal, inflação, políticas monetária e cambial cautelosas).
Baráibar enfatizou "a amizade de muitos anos entre os dirigentes das duas forças políticas": "Temos uma relação de mais de 25 anos com Lula". Por todas essas coincidências "temos mais afinidade com Lula do que com o governo argentino, que deu por exemplo um tratamento à dívida diferente do que daremos aqui no Uruguai".
O próprio Vázquez admitiu, tempos atrás, em uma entrevista, que se sente mais próximo, sem dúvida, do modelo de Lula e do modelo do presidente chileno, Ricardo Lagos". "São dois modelos com os quais nos identificamos. Com o Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil, que é um partido irmão, tivemos reuniões programáticas, ideológicas. Mas eu diria que nos sentimos próximos com esses dois governos", destacou Vásquez na ocasião da entrevista.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/369534/visualizar/
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