Repórter News - reporternews.com.br
PT reage à entrevista de jornalista
Sobraram para o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) os estilhaços da entrevista de sua namorada, a jornalista Mônica Dallari, à revista "Veja". A uma semana do segundo turno, Dallari condenou a condução política da campanha de Marta e fez várias críticas ao comportamento pessoal da prefeita e ao seu atual marido, Luis Favre. A entrevista abriu uma crise dentro do PT.
Líderes do partido e integrantes do comando da campanha da petista criticaram violentamente o comportamento de Mônica Dallari. Até o presidente nacional do PT, José Genoino, deixou evidente sua contrariedade: "Pelo nível da entrevista, não me sinto à vontade para fazer comentários".
Genoino nem sequer descartou a suspeita - levantada pelos aliados de Marta - de que o próprio Suplicy tenha estimulado a entrevista para expor, indiretamente, suas ressalvas à campanha.
Uma das causas de indignação dos petistas está no fato de Suplicy ter avalizado, em entrevista à Folha de S.Paulo, as críticas que Mônica fez ao tom agressivo da campanha e à busca do apoio explícito do ex-prefeito Paulo Maluf (PP).
Na entrevista, Mônica diz que, numa disputa, Suplicy "trabalharia numa linha muito mais propositiva e seria mais crítico em relação a apoios como o do Maluf".
No sábado, Suplicy concordou, alimentando essa suspeita.
"Não vou entrar nesse terreno [de que Suplicy tenha agido deliberadamente]. Ele não falou com vocês [reportagem]? E então?", perguntou Genoino.
Lembrando que Mônica é jornalista, um integrante do comando da campanha de Marta acusa a namorada de Suplicy de prejudicar intencionalmente a candidata.
Segundo esse interlocutor, Suplicy não deveria ter concordado com a entrevista. Além disso, para esse colaborador de Marta, todo relacionamento pressupõe um pacto para que um não interfira na atividade pública do outro.
O líder do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo, Cândido Vacarezza, chamou a entrevista de "desqualificada, infeliz, inoportuna e estapafúrdia".
"O enfoque da entrevista não é uma avaliação política, é desqualificada. Não está à altura de Suplicy nem de Marta. Ela [Mônica] transformou em problema político um problema pessoal", disse.
Líderes do partido e integrantes do comando da campanha da petista criticaram violentamente o comportamento de Mônica Dallari. Até o presidente nacional do PT, José Genoino, deixou evidente sua contrariedade: "Pelo nível da entrevista, não me sinto à vontade para fazer comentários".
Genoino nem sequer descartou a suspeita - levantada pelos aliados de Marta - de que o próprio Suplicy tenha estimulado a entrevista para expor, indiretamente, suas ressalvas à campanha.
Uma das causas de indignação dos petistas está no fato de Suplicy ter avalizado, em entrevista à Folha de S.Paulo, as críticas que Mônica fez ao tom agressivo da campanha e à busca do apoio explícito do ex-prefeito Paulo Maluf (PP).
Na entrevista, Mônica diz que, numa disputa, Suplicy "trabalharia numa linha muito mais propositiva e seria mais crítico em relação a apoios como o do Maluf".
No sábado, Suplicy concordou, alimentando essa suspeita.
"Não vou entrar nesse terreno [de que Suplicy tenha agido deliberadamente]. Ele não falou com vocês [reportagem]? E então?", perguntou Genoino.
Lembrando que Mônica é jornalista, um integrante do comando da campanha de Marta acusa a namorada de Suplicy de prejudicar intencionalmente a candidata.
Segundo esse interlocutor, Suplicy não deveria ter concordado com a entrevista. Além disso, para esse colaborador de Marta, todo relacionamento pressupõe um pacto para que um não interfira na atividade pública do outro.
O líder do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo, Cândido Vacarezza, chamou a entrevista de "desqualificada, infeliz, inoportuna e estapafúrdia".
"O enfoque da entrevista não é uma avaliação política, é desqualificada. Não está à altura de Suplicy nem de Marta. Ela [Mônica] transformou em problema político um problema pessoal", disse.
Fonte:
FolhaPress
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/369769/visualizar/
Comentários