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Dez mil hectares de floresta derrubados por grileiros no Pará
Belém - Cerca de 10 mil hectares de floresta foram derrubados nos últimos dias e o que sobrou está sendo queimado na região do Alto Xingu, no sudoeste do Pará. Uma equipe de técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com o apoio de homens do Exército e da Polícia Federal, está na região para combater o desmatamento ilegal praticado por quadrilhas de madeireiros e de grileiros de terra.
Eles devastam a área, expulsam antigos moradores e se apossam das terras para cortar espécies nobres de madeira ou plantar soja. O fogo e o barulho dos tratores e motosserras afugentam os animais para áreas de mata densa, mas eles também correm perigo, porque as frentes de devastação avançam rapidamente.
Posse ilegal
O delegado de Meio Ambiente do Pará, Marcos Lemos, tomou conhecimento de que famílias que residem há décadas em pequenas comunidades às margens de rios e igarapés estão sendo expulsas por homens armados. Os pistoleiros afirmam que as terras têm novos donos e ameaçam de morte quem insiste em ficar. O chefe do Ibama em Altamira, Elielson Soares, informou que o órgão deslocou trinta agentes para identificar os responsáveis pelos crimes ambientais, lavrar multas contra os infratores e outras provas para futuras ações penais.
Prevenção
Para marcar a presença do poder público onde o ataque à floresta é cada vez maior, os órgãos estaduais e federais decidiram implantar duas bases de vigilância na região. Uma delas ficará na localidade conhecida por Riozinho do Anfrísio, entre os rios Xingu e Iriri. Os moradores querem que o local seja transformado em reserva extrativista.
As empresas Amazônia Ecológico e Incenxil, esta pertencente ao grupo CR Almeida, se dizem proprietárias de terras na região. Elas dizem que suas áreas também estão sendo vítimas do desmatamento e da grilagem.
O Estado do Pará está processando o grupo CR Almeida na Justiça, acusando-o de grilagem de 7 milhões de hectares de seu território entre os municípios de Altamira e Novo Progresso. Um outro processo contra o mesmo grupo, movido pelo Ministério Público Federal, tramita na Justiça Federal de Santarém.
Eles devastam a área, expulsam antigos moradores e se apossam das terras para cortar espécies nobres de madeira ou plantar soja. O fogo e o barulho dos tratores e motosserras afugentam os animais para áreas de mata densa, mas eles também correm perigo, porque as frentes de devastação avançam rapidamente.
Posse ilegal
O delegado de Meio Ambiente do Pará, Marcos Lemos, tomou conhecimento de que famílias que residem há décadas em pequenas comunidades às margens de rios e igarapés estão sendo expulsas por homens armados. Os pistoleiros afirmam que as terras têm novos donos e ameaçam de morte quem insiste em ficar. O chefe do Ibama em Altamira, Elielson Soares, informou que o órgão deslocou trinta agentes para identificar os responsáveis pelos crimes ambientais, lavrar multas contra os infratores e outras provas para futuras ações penais.
Prevenção
Para marcar a presença do poder público onde o ataque à floresta é cada vez maior, os órgãos estaduais e federais decidiram implantar duas bases de vigilância na região. Uma delas ficará na localidade conhecida por Riozinho do Anfrísio, entre os rios Xingu e Iriri. Os moradores querem que o local seja transformado em reserva extrativista.
As empresas Amazônia Ecológico e Incenxil, esta pertencente ao grupo CR Almeida, se dizem proprietárias de terras na região. Elas dizem que suas áreas também estão sendo vítimas do desmatamento e da grilagem.
O Estado do Pará está processando o grupo CR Almeida na Justiça, acusando-o de grilagem de 7 milhões de hectares de seu território entre os municípios de Altamira e Novo Progresso. Um outro processo contra o mesmo grupo, movido pelo Ministério Público Federal, tramita na Justiça Federal de Santarém.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/369817/visualizar/
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