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Deputada pede que governo dê mais tempo para Varig pagar dívida
O adiamento das dívidas da Varig para com o Governo federal foi pedida hoje na Câmara, em documento entregue ao presidente da Casa, deputado João Paulo, pela deputada Yeda Crusius (PSDB-RS). Relatora da proposta de reestruturação da empresa, ela pede que as reivindicações sejam encaminhadas ao presidente da República.
O documento pede também gestões junto ao Poder Judiciário para que sejam julgadas com rapidez as ações de seu interesse que correm no STF e STJ. O documento recorda que, quando da crise da Transbrasil o Governo entrou com R$ 1,5 bilhão e se tivesse tomado medida idêntica em relação à Varig e a Vasp os problemas seriam menores.
A transformação dos créditos de fornecedores em ações, principalmente preferenciais é também sugerida no documento, referendado pelas Comissões de Desenvolvimento, Indústria e Comércio e de Relações Exteriores e Defesa Nacional, que tratam da crise das empresas aéreas. Os demais créditos de fornecedores e de financiadores da Varig, de maior vulto, segundo sugerem as comissões, devem ser transformados em ações, de preferência ordinárias, com a realização de um acordo de acionistas, permitindo uma modernização gerencial capaz de garantir eficiência de gestão.
Outra medida defendida é a injeção de capital por meio do BNDES, além da utilização da previsão legal de participação de recursos estrangeiros até o limite de 20% do capital.
Os funcionários da Varig, conforme o relatório, concordam em oferecer as ações de que dispõem como caução para a geração de recursos para o caixa da empresa. Conforme Yeda Crucius as empresas aéreas em dificuldade representam hoje 70% do mercado e, embora em alguma medida a crise possa ser decorrente de má gestão, é inegável que foram prejudicadas por medidas de política econômica justificando a necessidade de apoio capaz oficial para que atinjam desenvolvimento sustentado.
Ela lembra que embora as empresas de transporte aéreo apresentem resultado operacional positivo a cada dia se agrava a sua situação.
O documento pede também gestões junto ao Poder Judiciário para que sejam julgadas com rapidez as ações de seu interesse que correm no STF e STJ. O documento recorda que, quando da crise da Transbrasil o Governo entrou com R$ 1,5 bilhão e se tivesse tomado medida idêntica em relação à Varig e a Vasp os problemas seriam menores.
A transformação dos créditos de fornecedores em ações, principalmente preferenciais é também sugerida no documento, referendado pelas Comissões de Desenvolvimento, Indústria e Comércio e de Relações Exteriores e Defesa Nacional, que tratam da crise das empresas aéreas. Os demais créditos de fornecedores e de financiadores da Varig, de maior vulto, segundo sugerem as comissões, devem ser transformados em ações, de preferência ordinárias, com a realização de um acordo de acionistas, permitindo uma modernização gerencial capaz de garantir eficiência de gestão.
Outra medida defendida é a injeção de capital por meio do BNDES, além da utilização da previsão legal de participação de recursos estrangeiros até o limite de 20% do capital.
Os funcionários da Varig, conforme o relatório, concordam em oferecer as ações de que dispõem como caução para a geração de recursos para o caixa da empresa. Conforme Yeda Crucius as empresas aéreas em dificuldade representam hoje 70% do mercado e, embora em alguma medida a crise possa ser decorrente de má gestão, é inegável que foram prejudicadas por medidas de política econômica justificando a necessidade de apoio capaz oficial para que atinjam desenvolvimento sustentado.
Ela lembra que embora as empresas de transporte aéreo apresentem resultado operacional positivo a cada dia se agrava a sua situação.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/369857/visualizar/
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