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Show traduz misturas musicais do Brasil
Amanhã, 27, o projeto Pixinguinha volta a movimentar o campus da Universidade Federal de Mato Grosso. Desta vez, sobem ao palco o Quarteto Nenê, a gaúcha Mônica Tomasi, o maranhense Tião Carvalho e a baiana Jussara Silveira. Os músicos se apresentam a partir das 20 horas, no Ginásio da universidade. Vale lembrar que a entrada é um quilo de alimento não perecível.
A caravana de artistas, vinda de Porto Velho (RO) e que seguirá para Campo Grande (MS), traça um mapa no tempo e no espaço musical do Brasil, cruzando as tradições com a mais atirada modernidade. Este elenco inclui Nenê e seu quarteto – músico que veio colaborando com os mais importantes criadores na MPB, dos anos 60 em diante, com uma carreira solo de peso. O Quarteto Nenê é formado por Nenê, compositor e percussionista gaúcho internacionalmente reconhecido, Alberto Lucas (contrabaixo), Mou Brasil (guitarra) e Moisés Alves (piano).
Outra atração é a baiana Jussara Silveira, uma das mais delicadas e inteligentes cantoras dos últimos anos.
O público poderá conferir o talento do maranhense Tião Carvalho, que vai executar um repertório diversificado, cantando xotes, sambas de roda, reggae, toadas de bumba-boi, tambor de crioula, baiões, carimbós.... O músico já realizou trabalho com diversos artistas da música brasileira.
Fundador e diretor do Grupo Cupuaçu, realiza há mais de dez anos no bairro do Butantã, São Paulo, as festas do Bumba-meu-boi, (nascimento, batizado e morte do boi) evento que congrega, a cada edição, mais de cinco mil pessoas . Agora, após ter participado de vários grupos musicais da MPB dançante como a Banda Mexe com Tudo e a Banda Mafuá, inicia sua carreira solo.
No palco ainda, a musicalidade da gaúcha Mônica Tomasi, uma voz dos bares, da noite nas cidades grandes, do mix dos timbres eletrônicos com violões e cavaquinho – fazendo o novo com o melhor do tradicional, como sua música já foi definida.
Na direção do espetáculo, a experiente Ligia Ferreira, que também traz a grande tradição do teatro e da música nos gens – é irmã de Bibi – e assinou numerosos espetáculos, inclusive vários da primeira fase do projeto Pixinguinha. Com a matéria-prima desta edição do Pixinguinha, Lígia enfrenta o desafio de desenhar um painel bem costurado de várias vozes, origens, sotaques, dimensões – diferentes, mas igualmente talentosas.
Projeto
No mês passado, a primeira edição do projeto trouxe à Cuiabá, os músicos Billy Blanco, Sebastião Tapajós, Tambolelê e Titane, reunindo uma platéia de centenas de pessoas no estacionamento do ginásio da UFMT. Para evitar contratempos, como chuva, a organização do evento decidiu transferi-lo para a parte interna do Ginásio de Esportes.
O Projeto Pixinguinha foi interrompido em 1997 e a Funarte (Fundação Nacional de Arte) do Ministério da Cultura resolveu reeditá-lo a partir deste ano. Para esta nova fase do Pixinguinha, a Funarte selecionou 48 artistas, entre novos e consagrados, como a mato-grossense Vera Capilé. Divididos em quatro grupos, cada um percorrerá um roteiro diferente, incluindo todas as capitais e mais quatro cidades brasileiras.
Pixinguinha foi um dos mais importantes programas da Música Popular Brasileira. Por meio dele, artistas então desconhecidos, como Zizi Possi, Leila Pinheiro e Djavan foram apresentados ao grande público ao lado de nomes já famosos como Elizeth Cardoso, Martinho da Vila, Nara Leão e Paulinho da Viola, entre outros.
Durante vinte anos, os espetáculos percorreram as capitais e quase todas as grandes cidades, de Norte a Sul do país, num total 3.673 shows, que reuniram mais de 694 cantores e músicos solistas, sem contar os acompanhantes.
Foram incluídos 14 selecionados para a última caravana do Pixinguinha em 1997, que foi suspensa; e as secretarias de cultura estaduais e municipais, que estabeleceram parcerias no projeto, indicaram mais uma bateria de nomes submetidos ao júri, para rastrear os valores regionais. “Procuramos fazer uma mistura de gêneros e gerações, que sempre foi uma das características mais marcantes do projeto”, explica o crítico jornalista João Máximo, um dos jurados.
“A idade não foi um critério. Priorizarmos aqueles que ainda não tiveram uma chance de se projetar nacionalmente. Foi uma escolha democrática e na qual não houve interferência externa, nem mesmo da própria Funarte”. São quatro roteiros e diferentes elencos, num total de 93 shows.
A iniciativa é da Fundação Nacional das Artes (Funarte) com patrocínio da Petrobras e o apoio da Varig. No Estado o projeto é realizado em parceiras com as secretarias Estadual e Municipal de Cultura, Secretaria de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setec) e da Coordenação de Cultura da UFMT, contanto ainda com o apoio do Intercity Hotel, Pausa Nobre Coffee Breaks, Monza Veículos e Buffet Nelly Raquel.
Serviço
Projeto Pixinguinha edição 2004 - segunda apresentação em Cuiabá, dia 27 de outubro, às 20 horas, no Ginásio de Esportes da UFMT.
Informações: 615-8358.
A caravana de artistas, vinda de Porto Velho (RO) e que seguirá para Campo Grande (MS), traça um mapa no tempo e no espaço musical do Brasil, cruzando as tradições com a mais atirada modernidade. Este elenco inclui Nenê e seu quarteto – músico que veio colaborando com os mais importantes criadores na MPB, dos anos 60 em diante, com uma carreira solo de peso. O Quarteto Nenê é formado por Nenê, compositor e percussionista gaúcho internacionalmente reconhecido, Alberto Lucas (contrabaixo), Mou Brasil (guitarra) e Moisés Alves (piano).
Outra atração é a baiana Jussara Silveira, uma das mais delicadas e inteligentes cantoras dos últimos anos.
O público poderá conferir o talento do maranhense Tião Carvalho, que vai executar um repertório diversificado, cantando xotes, sambas de roda, reggae, toadas de bumba-boi, tambor de crioula, baiões, carimbós.... O músico já realizou trabalho com diversos artistas da música brasileira.
Fundador e diretor do Grupo Cupuaçu, realiza há mais de dez anos no bairro do Butantã, São Paulo, as festas do Bumba-meu-boi, (nascimento, batizado e morte do boi) evento que congrega, a cada edição, mais de cinco mil pessoas . Agora, após ter participado de vários grupos musicais da MPB dançante como a Banda Mexe com Tudo e a Banda Mafuá, inicia sua carreira solo.
No palco ainda, a musicalidade da gaúcha Mônica Tomasi, uma voz dos bares, da noite nas cidades grandes, do mix dos timbres eletrônicos com violões e cavaquinho – fazendo o novo com o melhor do tradicional, como sua música já foi definida.
Na direção do espetáculo, a experiente Ligia Ferreira, que também traz a grande tradição do teatro e da música nos gens – é irmã de Bibi – e assinou numerosos espetáculos, inclusive vários da primeira fase do projeto Pixinguinha. Com a matéria-prima desta edição do Pixinguinha, Lígia enfrenta o desafio de desenhar um painel bem costurado de várias vozes, origens, sotaques, dimensões – diferentes, mas igualmente talentosas.
Projeto
No mês passado, a primeira edição do projeto trouxe à Cuiabá, os músicos Billy Blanco, Sebastião Tapajós, Tambolelê e Titane, reunindo uma platéia de centenas de pessoas no estacionamento do ginásio da UFMT. Para evitar contratempos, como chuva, a organização do evento decidiu transferi-lo para a parte interna do Ginásio de Esportes.
O Projeto Pixinguinha foi interrompido em 1997 e a Funarte (Fundação Nacional de Arte) do Ministério da Cultura resolveu reeditá-lo a partir deste ano. Para esta nova fase do Pixinguinha, a Funarte selecionou 48 artistas, entre novos e consagrados, como a mato-grossense Vera Capilé. Divididos em quatro grupos, cada um percorrerá um roteiro diferente, incluindo todas as capitais e mais quatro cidades brasileiras.
Pixinguinha foi um dos mais importantes programas da Música Popular Brasileira. Por meio dele, artistas então desconhecidos, como Zizi Possi, Leila Pinheiro e Djavan foram apresentados ao grande público ao lado de nomes já famosos como Elizeth Cardoso, Martinho da Vila, Nara Leão e Paulinho da Viola, entre outros.
Durante vinte anos, os espetáculos percorreram as capitais e quase todas as grandes cidades, de Norte a Sul do país, num total 3.673 shows, que reuniram mais de 694 cantores e músicos solistas, sem contar os acompanhantes.
Foram incluídos 14 selecionados para a última caravana do Pixinguinha em 1997, que foi suspensa; e as secretarias de cultura estaduais e municipais, que estabeleceram parcerias no projeto, indicaram mais uma bateria de nomes submetidos ao júri, para rastrear os valores regionais. “Procuramos fazer uma mistura de gêneros e gerações, que sempre foi uma das características mais marcantes do projeto”, explica o crítico jornalista João Máximo, um dos jurados.
“A idade não foi um critério. Priorizarmos aqueles que ainda não tiveram uma chance de se projetar nacionalmente. Foi uma escolha democrática e na qual não houve interferência externa, nem mesmo da própria Funarte”. São quatro roteiros e diferentes elencos, num total de 93 shows.
A iniciativa é da Fundação Nacional das Artes (Funarte) com patrocínio da Petrobras e o apoio da Varig. No Estado o projeto é realizado em parceiras com as secretarias Estadual e Municipal de Cultura, Secretaria de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setec) e da Coordenação de Cultura da UFMT, contanto ainda com o apoio do Intercity Hotel, Pausa Nobre Coffee Breaks, Monza Veículos e Buffet Nelly Raquel.
Serviço
Projeto Pixinguinha edição 2004 - segunda apresentação em Cuiabá, dia 27 de outubro, às 20 horas, no Ginásio de Esportes da UFMT.
Informações: 615-8358.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/369967/visualizar/
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