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Politica Brasil
Terça - 26 de Outubro de 2004 às 08:00
Por: Joanice de Deus

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Durante a V Jornada de Odontologia, que acontece paralelamente ao V Fórum Acadêmico e Profissional e o I Encontro de Professores de Odontologia, a diretoria da Faculdade de Odontologia da Universidade de Cuiabá (Unic) anunciou a assinatura de um convênio com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) para ampliação do atendimento no Centro de Tratamento de Deformidades Crânio Faciais, no Hospital Geral Universitário (HGU).

Deformidade crânio facial é qualquer má formação da cabeça ao pescoço. De acordo com a professora Kátia Serafim da Silva, o principal tipo é fissura lábio-palatal ou lábio leporino. No Brasil, a ocorrência é de um fissurado para cada 500 nascimentos.

Os fatores que contribuem para essa ocorrência são hereditários e ambientais (estresse, diabetes, agrotóxicos em alimentos, fumo, drogas, entre outros). “O Estado fez o convênio porque reconheceu o papel social que o Centro de Tratamento vem desenvolvendo e se propôs a ajudar”.

A professora Kátia Serafim coordena a pesquisa sobre “Variáveis Maternas Gestacionais” desenvolvida junto às mães de crianças que buscam tratamento no Centro. A intenção é promover uma campanha educativa voltada para a prevenção deste tipo de deformidade.

Conforme informações da assessoria de imprensa, desde 1998 a Faculdade de Odontologia da Unic começou a receber pessoas para fazer o tratamento de lábio leporino. No entanto, a demanda é muito grande (o número não foi divulgado). Nesse sentido, o convênio visa ajudar no custeio do tratamento, que é de alta complexidade e caro.

O tratamento envolve uma equipe multidisciplinar composta por fisioterapeuta, fonoaudiólogo, cirurgiões-dentistas e buco-maxilares, assistente social, psicólogo, otorrino, pediatra e cirurgião plástico.

Uma das intenções é transformar o Centro de Tratamento de Deformidades Crânio Faciais em uma referência nacional. No Brasil, a única referência para tratamento de lábio leporino fica em Bauru, mas o atendimento é restrito.




Fonte: Diário de Cuiabá

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