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Presidente aponta alternativas
O presidente do TRE, desembargador Flávio Bertin, não deixa de ter algumas opiniões que, segundo ele, poderiam minimizar a questão da compra de votos e de outros crimes eleitorais. Para ele, três pontos são fundamentais: o financiamento público das campanhas, o voto distrital e a fidelidade partidária.
“Hoje em dia quem tem mais dinheiro acaba por ter uma estrutura melhor de campanha e uma apresentação melhor da mesma. Pode contratar mais pessoas e acaba tendo uma vantagem real”, disse. Devido a isso o presidente defende o financiamento público das campanhas, dando condições iguais para cada candidato.
Sobre o voto distrital, Bertin defende que seria possível uma cobrança maior das bases frente os candidatos eleitos e que muitas vezes o político não retorna e nem leva benefícios a todas as áreas onde teve votação.
Sufrágio
Outro ponto citado pelo desembargador diz respeito ao documento eleitoral. Atualmente o título de eleitor não traz foto do cidadão. Isso pode levar pessoas que compra votos a não somente dar o dinheiro pelo sufrágio, mas uma pessoa votar com o título de outra, garantindo a transação criminosa. Segundo ele, é orientado aos mesários e fiscais que percebam a idade do cidadão impressa no título e checar se a mesma bate com a pessoa que foi votar.
O presidente ainda defendeu que o maior fiscal do processo é o próprio eleitor, que deve denunciar imediatamente qualquer irregularidade para que se possa obter um flagrante, “que é a maneira mais eficiente para se provar um crime desta natureza”.
“Hoje em dia quem tem mais dinheiro acaba por ter uma estrutura melhor de campanha e uma apresentação melhor da mesma. Pode contratar mais pessoas e acaba tendo uma vantagem real”, disse. Devido a isso o presidente defende o financiamento público das campanhas, dando condições iguais para cada candidato.
Sobre o voto distrital, Bertin defende que seria possível uma cobrança maior das bases frente os candidatos eleitos e que muitas vezes o político não retorna e nem leva benefícios a todas as áreas onde teve votação.
Sufrágio
Outro ponto citado pelo desembargador diz respeito ao documento eleitoral. Atualmente o título de eleitor não traz foto do cidadão. Isso pode levar pessoas que compra votos a não somente dar o dinheiro pelo sufrágio, mas uma pessoa votar com o título de outra, garantindo a transação criminosa. Segundo ele, é orientado aos mesários e fiscais que percebam a idade do cidadão impressa no título e checar se a mesma bate com a pessoa que foi votar.
O presidente ainda defendeu que o maior fiscal do processo é o próprio eleitor, que deve denunciar imediatamente qualquer irregularidade para que se possa obter um flagrante, “que é a maneira mais eficiente para se provar um crime desta natureza”.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370219/visualizar/
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