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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Domingo - 24 de Outubro de 2004 às 16:15

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Sem armas de fogo, tiradas aos poucos de circulação em apreensões realizadas pelas Polícias Civil, Militar e Federal, os assassinos agoram passaram a usar pedaços de pau, pedras e barras de ferro e cimento. Foi assim que mais um menor de apenas 14 anos foi executado com requintes de crueldade em Cuiabá. Foi a segunda pessoa morta a pedradas em Cuiabá nas últimas 48 horas – quarta e quinta-feira -, desta semana.

Josemar Nunes da Cruz, de 14 anos, teve a cabeça deformada com pedradas no dia 16 e morreu às 12 horas de do dia 20 no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC). A Polícia suspeita que o crime esteja envolvido em um acerto de contas ou uma vingança.

O estudante que morava no bairro Novo Milênio, região do Coxipó, na periferia de Cuiabá, foi atraído para uma emboscada e para a morte. Segundo os primeiros levantamentos de investigadores da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), Josemar foi levado para dentro de um matagal do próprio bairro, onde foi ferido gravemente com pedradas, principalmente na cabeça.

Três pessoas, possivelmente todas menores, moradoras da mesma região do bairro Novo Milênio, estão sendo investigadas por policiais da DHPP. As três, cujos nomes ainda são desconhecidos, foram vistas tentando levar Josemar para o mato, momentos antes do menor ter sido encontrado caído, com a cabeça deformada e sangrando muito.

Meses atrás, na mesma região do bairro Novo Milênio, a Polícia localizou outro corpo de uma pessoa do sexo masculino assassinada a pedradas. O cadáver foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) sem identificação.

Quando o corpo chega no IML, no entanto, a morte é registrada como espancamento. “Não temos estatísticas de pessoas mortas a pedradas e pauladas. Essas mortes são registradas como espancamento”, confirma um funcionário do IML.




Fonte: 24 Horas News

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