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Campanha defenderá preservação de nascentes na bacia do Xingu
Índios, fazendeiros, governos, comerciantes e representantes da sociedade discutirão a partir de segunda-feira (25), em Canarana (MT), a campanha de defesa das nascentes e matas ciliares do Rio Xingu. Para o encontro Nascentes do Xingu, que vai até dia 27, são esperadas cerca de 250 pessoas, entre as quais 100 índios.
De acordo com o coordenador do Conselho Diretor do Instituto Sócio-Ambiental, Márcio Santilli, “a lógica desta campanha está fundamentada no reforço ao trabalho dos atores locais que vivem nessa bacia, porque é deles que depende o esforço de recuperação das matas ciliares”.
A idéia da mobilização partiu das lideranças do Parque Nacional do Xingu, um dos maiores símbolos da diversidade biológica e cultural do Brasil, que está ameaçado por causa dos desmatamentos e queimadas da região. Com a destruição das matas que protegem as margens do rio, várias nascentes já secaram. A capacidade produtiva e a qualidade de vida da população de 31 municípios do norte do Mato Grosso, também estão ameaçadas com a situação.
Em entrevista à Rádio Nacional, Santilli explicou que essa região foi ocupada nos anos 40 pela pecuária e dez anos depois essa atividade se estendeu, devido a uma série de incentivos do governo para que houvesse investimento e ocupação no local. “A pecuária se estruturava dentro de uma lógica, onde era preciso facilitar o acesso do gado à água e, portanto, o desmatamento foi feito até a beira dos rios. Com isso, nascentes secaram, igarapés perderam volume, áreas que eram utilizadas para a produção passaram a apresentar problemas de erosão”, acrescentou.
De acordo com o coordenador do Conselho Diretor do Instituto Sócio-Ambiental, Márcio Santilli, “a lógica desta campanha está fundamentada no reforço ao trabalho dos atores locais que vivem nessa bacia, porque é deles que depende o esforço de recuperação das matas ciliares”.
A idéia da mobilização partiu das lideranças do Parque Nacional do Xingu, um dos maiores símbolos da diversidade biológica e cultural do Brasil, que está ameaçado por causa dos desmatamentos e queimadas da região. Com a destruição das matas que protegem as margens do rio, várias nascentes já secaram. A capacidade produtiva e a qualidade de vida da população de 31 municípios do norte do Mato Grosso, também estão ameaçadas com a situação.
Em entrevista à Rádio Nacional, Santilli explicou que essa região foi ocupada nos anos 40 pela pecuária e dez anos depois essa atividade se estendeu, devido a uma série de incentivos do governo para que houvesse investimento e ocupação no local. “A pecuária se estruturava dentro de uma lógica, onde era preciso facilitar o acesso do gado à água e, portanto, o desmatamento foi feito até a beira dos rios. Com isso, nascentes secaram, igarapés perderam volume, áreas que eram utilizadas para a produção passaram a apresentar problemas de erosão”, acrescentou.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370335/visualizar/
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